sexta-feira, 30 de março de 2012

Entrevista PopTevê - 08/12/2002

Atriz afirma que sua maior dificuldade inicial na composição de Zenilda era se livrar do “fantasma” de Augusta Eugênia.


“Essa é a minha primeira vilã de verdade”, avisa Arlete Salles, se referindo à Zenilda, personagem que interpreta em “Sabor da Paixão”, trama de Ana Maria Moretzsohn. Do alto de sua experiência de 34 novelas, a atriz assume que, pela primeira vez, está na pele de uma maquiavélica personagem sem escrúpulos. Pior: sem os paliativos do humor. Nada de frases hilariantes como “poupe-me dos detalhes sórdidos”, bordão de sua impagável Augusta Eugência, a falida tresloucada de “Porto dos Milagres”, de Aguinaldo Silva. Agora, como a milionária dona da vinícola Paixão, situada numa bucólica quinta às margens do Rio D’Ouro, em Portugal, sua personagem não pensa duas vezes quando tem de pisar em alguém para defender com “uvas e dentes” suas terras. “Ela ama e odeia intensamente. Pisa em tudo e em todos sem pestanejar”, constata.


A primeira a ser pisoteada como uva pela lambisgóia é Diana, personagem de Letícia Spiller. Depois que Zenilda descobre que Diana é a herdeira das terras onde estão plantadas as vinícolas e, ainda por cima, está namorando seu filho Alexandre Paixão, a vilã não mede esforços para tentar destruir a moçoila. Isso porque Diana pisa em seus calos duas vezes: além de querer recuperar as terras de sua família, conquista o coração do mimado filho único da megera. “Zenilda é uma mãe muito possessiva. Quer que Alexandre viva da maneira que ela acha melhor”, defende.


Mas tanto maniqueísmo emocional pode acabar afastando mãe e filho. Ao descobrir as tramóias de sua mãe para afastá-lo de Diana, Alexandre começa a tentar se libertar da sufocante proteção materna. Mas a ricaça não cai do salto. Arlete, que a define como a mais chique de todas as suas personagens, em nenhum momento chega a fazer escândalos ou alterar a voz quando se depara com o inimigo. “Já a Augusta Eugênia era inconseqüente. Essa é objetiva e só pensa no seu bem-estar”, afirma a atriz.

Mesmo sempre fazendo questão de comparar as duas personagens, Arlete entrega que sua maior dificuldade inicial na composição de Zenilda - além da falta de humor - era se livrar do “fantasma” de Augusta Eugênia. Tanto que, mesmo com toda a sua bagagem de 34 anos de carreira na tevê, a atriz pernambucana ainda policiava os gestos de Zenilda no início das gravações para que o público não a confundisse com a personagem de “Porto dos Milagres”. “Não sabia se estava no caminho certo. Até porque a insegurança faz parte da natureza do ator”, assume.

E, como de insegura Zenilda não tem nada, a malvada nem se importa de amassar pessoalmente algumas uvas de vez em quando. Mas isso só acontece quando ela se atraca pelos vinhedos com José Carlos - vivido por Tuca Andrada -, seu cúmplice de tramóias e amante nas horas vagas. A praticidade de Zenilda a faz bem descomplicada. Nada melhor do que um capataz como servo sexual, já que o seu maior prazer é realmente dar ordens. “É uma relação de ódio e amor entre os dois. Tudo é muito quente, mas ela não admite gostar dele de outra forma. É só sexo”, garante.

Apesar de tanta dureza, Arlete parece encontrar alguma poesia em Zenilda, nem que seja na hora da degustação de um bom vinho. Aliás, é preciso um mínimo de sensibilidade para apreciar o cultivo de uma boa uva e transformá-la num vinho “encorpado, delicado e com perfume duradouro”, como são as safras da fictícia vinícola paixão, segundo a atriz. “Um sommelier falando de vinho parece que está falando de um ser humano. Isso enebria a alma”, filosofa.

Fonte: UOL

Miguel Falabella declara o seu amor por Arlete Salles.

Ontem (29/03), Miguel Falabella públicou em seu facebook uma declaração para a amiga Arlete Salles.



“Um dos grandes amores da minha vida: Arlete Salles. Acho que é uma atriz que aquece a alma e o coração, além de ser uma pessoa rara. Agradeço todos os dias por tê-la conhecido e por privar de sua amorosa amizade”, escreveu o ator.

"A Partilha" reestreia em agosto no Rio!

Segundo Miguel Falabella em seu facebook, a remontagem de "A Partilha" está prevista para agosto no Rio de Janeiro.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sob Nova Direção - "Disque Belinha"

Episódio "Disque Belinha", exibido em 13 de junho 2004 (Temporada 1, Episódio 8). Com participação especial de Arlete Salles. No episódio a seguir, Dona Leda (Arlete Salles), a mãe de Pit (Ingrid Guimarães) resolve visitar a filha e a surpreende com a novidade, após quarenta anos de casamento ela resolve se separar e virar uma mulher moderna seguindo os conselhos de Belinha (Heloísa Périssé).

Relembre "O Homem que Deve Morrer"

Autoria: Janete Clair 
Direção: Daniel Filho e Milton Gonçalves 
Período de exibição: 14/06/1971 - 08/04/1972 
Horário: 20h 
Nº de capítulos: 258


- A novela tratava das dificuldades do relacionamento amoroso entre pessoas de classes sociais diferentes. 

- Janete Clair queria criar uma trajetória de vida semelhante a de Jesus Cristo para o personagem principal, Ciro Valdez. Porém, o argumento foi considerado inadequado pela Censura Federal. Os scripts dos dez primeiros capítulos foram proibidos, e a autora decidiu então fazer uma adaptação do livro Eram os Deuses Astronautas?, obra de Erich von Däniken, grande sucesso na época. 



Arlete Salles fala de sua relação com Janete Clair:
Foi uma doce e querida amiga, além de ter uma importância enorme na minha vida profissional. A Janete sempre escreveu personagens maravilhosos para mim. Eu freqüentava a casa dela e do Dias Gomes, e eles foram os meus fiadores quando eu me desquitei e tive que assumir a minha vida sozinha. Não esqueço nunca disso. E foi uma perda, uma grande perda, a partida da Janete. 






Fonte: Memória Globo

domingo, 25 de março de 2012

Revista Programa, Jornal Brasil, 08/04/2007


Globo Listas - Quando as empregadas roubam a cena e os olhares nas novelas.



























Em Sem Lenço, Sem Documento(1977/1978), Arlete Salles vivia uma empregada doméstica numa trama que contava o dia-a-dia das secretárias do lar na pele das irmãs Rosário (Ana Maria Braga), Cotinha (Ilva Niño), Das Graças (Isabel Ribeiro) e Dorzinha (Arlete Salles).

Fonte: Globo

Revista Ilusão - 1978 (A Sucessora)






































Fonte: Memória da TV

Arlete Salles fala sobre Juliana Baroni - Domingão do Faustão, 2005

Infelizmente, a qualidade do vídeo está péssima.
Arlete Salles aparece em 10:30!


sábado, 24 de março de 2012

Arlete Salles lamentou perda do humorista Chico Anysio

Arlete Salles lamentou a perda de Chico Anysio para o Brasil. Ela afirmou, no velório do humorista, na manhã deste sábado (24), no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, que o amigo foi um gênio e que "nunca teremos outro igual".


Fonte: Terra

Arlete Salles se reúne com elenco de "Fina Estampa"

Arlete Salles se reuniu com o elenco de “Fina Estampa” no Sindicato dos Radialistas, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro para celebrar o término da trama.


Fonte: Quem

quarta-feira, 21 de março de 2012

Elenco prestigia festa de encerramento de 'Fina Estampa'

O elenco de "Fina Estampa" prestigiou em peso a festa de encerramento da ovela, que ocorreu na pousada Locanda Della Mimosa, em Itaipava, na região serrana do estado do Rio, neste sábado, 17. Christiane Torloni, Eva Wilma, Arlete Salles e Helena Ranaldi foram alguns dos nomes do elenco que se divertiram ao lado do autor Aguinaldo Silva, quem promoveu o evento.
Fonte: EGO

Malvino Salvador, Arlete Salles e outros gravam final de 'Fina Estampa'.


O elenco de "Fina estampa" se reuniu na tarde desta sexta-feira, 16, para fazer as cenas finais da novela de Aguinaldo Silva. Uma foto dos bastidores das gravações caiu na internet e mostra o clima de descontração entre os atores e o diretor-geral do folhetim, Wolf Maya, o Álvaro da novela.
Num cenário que parece o da faculdade, estão Sophie Charlote, Malvino Salvador, Carol Macedo, Carolina Dieckmann, Milena Toscano, Arlete Salles, Totia Meirelles, Mônica Carvalho e Tania Khallil.
Os atores que compõem o núcleo da praia também foram para dentro da sala de aula: Marcelo Brou, Fábio Keldani, Luma Costa e Joana Lerner também aparecem na foto, entre outros.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Abril: “Toma Lá, Dá Cá” estreia na tela do Viva

O Viva estreia dia sexta, 6 de abril, às 20:30h, a reapresentação do sitcom “Toma Lá, Dá Cá” exibido pela TV Globo entre 2007 a 2009.
Tudo começa com uma troca de casais. Esse é o ponto de partida e o tema central do seriado criado por Miguel Falabella e Maria Carmem Barbosa, dupla de atores conhecida dos telespectadores por sua criatividade e bom humor. E risadas não faltam quando o assunto são os casais Mário Jorge (Miguel Falabella) e Celinha (Adriana Esteves), e Arnaldo (Diogo Vilela) e Rita (Marisa Orth). As duas famílias mais que entrelaçadas são separadas por apenas duas portas, já que seus apartamentos ficam um de frente para o outro.
Com direção de Cininha de Paula, o programa tem como cenário o Jambalaya Ocean Drive, condomínio da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, onde o ex-casal Mário Jorge e Rita comprou dois apartamentos. Agora, Rita mora com Arnaldo e os filhos Isadora (Fernanda Souza) e Tatalo (George Sauma), enquanto Mário Jorge mora com Celinha e o filho dela, Adônis (Daniel Torres) e a sogra pirada, Copélia (Arlete Salles). Com tiradas divertidas, o programa mostra as relações modernas entre as famílias que hoje vão muito além do seu conceito tradicional.
Além do núcleo principal, o elenco fixo conta com a radical síndica Álvara (Stella Miranda) e seu inusitado marido Ladir (Ítalo Rossi), além de outros personagens que vão aparecendo ao longo das três temporadas da atração. No meio de toda a confusão existe Bozena (Alessandra Maestrini), empregada doméstica das duas casas, responsável pelo bordão “Lá em Pato Branco… daí”. São muitos os bordões eternizados pelo seriado. “Essa garota tem o olho junto”, “Mara” e “Prefiro não comentar” também ficaram famosos.
Fonte:  BlogTvTudo

quinta-feira, 15 de março de 2012

Lúcio Mauro comemora aniversário na companhia de Arlete Salles

Lúcio Mauro comemorou o aniversário de 85 anos nessa quarta-feira (14). Para celebrar a data, o ator reuniu a família e amigos em um restaurante no Leblon, no Rio de Janeiro.
 
Arlete Salles, que vive a taxista Vilma na novela "Fina Estampa", marcou presença na festa, e posou para fotos ao lado de Lúcio Mauro.
Fonte: IG

quarta-feira, 14 de março de 2012

Relembre as peças "A Partilha" e "A Vida Passa"

A Partilha é uma peça escrita e dirigida por Miguel Falabella, em 1991, a peça ficou em cartaz por seis anos. Chegando a cerca de 12 países.

Elenco original:
Arlete Salles - Lúcia
Natália do Vale - Selma
Susana Vieira - Regina
Thereza Piffer - Laura

No pequeno Teatro Cândido Mendes, onde foi a estréia, o cenógrafo transforma rapidamente o ambiente de uma capela mortuária em um apartamento de Copacabana, onde se dá início ao conflito das irmãs. O crítico Lionel Fischer comenta o trabalho das atrizes: "Arlete Salles, que na interpretação da irmã parisiense divide as frases com ênfases nada previsíveis, realiza, na opinião do crítico, "um trabalho de atriz inesquecível", de "notável senso de humor, presença cênica e domínio vocal".

Considerando-o "o primeiro texto de maior fôlego de Miguel Falabella", o crítico Macksen Luiz avalia que ele "conta com simplicidade uma história que mexe com a memória afetiva do espectador, utilizando-se do riso como uma arma infalível para desmascarar o triste mas belo sentimento humano de perseguir a felicidade".

Enredo:
Após muito tempo afastadas, quatro irmãs se reencontram durante o enterro da mãe, para fazer um levantamento dos bens da família e rediscutir suas próprias vidas. As divergências são inevitáveis, pois elas seguiram caminhos muito diferentes: Selma, a irmã mais conservadora, está casada com um militar e leva uma vida disciplinada na TijucaRegina, é liberada, esotérica, não costuma se reprimir e tem uma visão "alto astral" da vida; Lúcia abandonou um casamento convencional e o filho para viver um grande amor em Paris; e Laura, a caçula, revela-se uma intelectual sisuda e surpreende as irmãs com suas opções. Durante o encontro, elas discutem e brigam mas, ao mesmo tempo, relembram os bons tempos passados e descobrem muitas novidades sobre elas mesmas.Vivem intensamente suas afinidades, seus problemas e suas diferenças.

Com argumento simples, a peça se inicia com esse encontro da quatro irmãs. A divisão da herança motiva um mergulho no passado e uma discussão sobre os episódios retidos na memória de cada uma. O conflito, que as diferencia e divide num jogo competitivo que abre espaço à crueldade, permite que ao final se retome a unidade. A sutil separação entre os sentimentos e sua expressão social faz com que a crítica veja no texto de Falabella uma inspiração tchekhoviana. Em A Partilha, o desejo inalcançável das personagens é a recomposição do passado como uma idéia mítica de felicidade, e ele se desvenda através de um humor cruel. 
A inegável ação do tempo e sua corrosão 
sobre as emoções humanas são a fonte de dramaticidade. O humor não é o elemento que norteia os diálogos e a ação - em primeiro lugar está a coerência de cada personagem e suas contradições.



A peça fez tanto sucesso que Miguel Falabella escreveu em 2000, a continuação "A Vida Passa"








Fonte: Wikipédia