domingo, 27 de maio de 2012

Arlete Salles na Bienal do Livro de Minas



atriz convidada para subir ao palco do Livro Encenado, os textos selecionados de Leo Cunha, Guimarães Rosa, Lúcio Cardoso e João Cabral de Mello Neto falavam sobre um tema que sempre foi comum ao ser humano: a morte.

O conto “Aos meus filhos, que ainda vão nascer” de Leo Cunha, que abriu a apresentação, mostra que é possível falar de um assunto sério de uma maneira mais leve e bem-humorada:

“Por favor, meus filhos, não caiam nessa. Doem sem pieguice, doem pelos motivos certos. Não por um desejo egoísta de que o papai se imortalize, mas sim pela possibilidade pura e simples de ajudar outra pessoa, seja quem for, a viver sua vida mais dignamente e com mais saúde. Doem pela vida deles, e não pela minha.

Além do mais, não quero me sentir corresponsável pelos atos cometidos pelos receptores dos meus órgãos. Imaginem se o sujeito que recebeu minha córnea vira assaltante de bancos. Ou se, por uma ironia macabra do destino, ele vira um traficante de órgãos?”







Fonte: Bienal do Livro de Minas, fotos enviadas por Daianny

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