“A Partilha” foi a primeira peça escrita por Miguel Falabella que até então havia apenas criado alguns esquetes. O sucesso foi instantâneo e a peça ficou em cartaz por seis anos, chegando a cerca de 12 países e foi vista por mais de um milhão de pessoas.
Agora, 22 anos depois, a peça volta a ser encenada com Arlete Salles, Susana Vieira e Thereza Piffer, do elenco original. Só Natália do Vale não topou e Patrícia Travassos passou a ser a quarta irmã. Para a atriz, o texto é um clássico sobre as relações humanas e nunca vai ficar velho. “O texto fala das famílias, e em qualquer tempo pode se relembrar isso. Ainda é um clássico, 20 anos depois”, aponta Patricia Travassos.
Susana Vieira lembra que a ideia de Falabella de fazer uma peça com as quatro amigas, nasceu durante um aniversário dela. “Ele me viu com a Natália e a Arlete, que são as minhas amigas mais antigas, e disse que ia escrever uma peça sobre irmãs. Demorou algum tempo, mas finalmente foi montada”.
Thereza Piffer, que continua sendo a caçula do grupo, destaca uma frase do espetáculo que ela acha incrível: “’Outra vez são duas palavras mágicas’. Essa frase mostra que o fato de estarmos fazendo novamente a peça, com a maturidade de hoje é sensacional. O Miguel Falabella é um poeta e a poesia é atemporal”, diz.
Arlete Salles conta que teve medo da remontagem não despertar a paixão pelo novo. “Mas quando eu peguei o texto para reler, me apaixonei outra vez. Estamos trabalhando muito para trazer frescor para o público. Temos uma expectativa de um público novo, uma geração que não pode assistir”.
Fonte: Globo News
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