sexta-feira, 19 de outubro de 2018

“A tristeza pode ser um veículo para o câncer”, diz atriz Arlete Salles

Foto: João Miguel Júnior/Tv Globo
Arlete Salles está de volta ao horário nobre da televisão brasileira na personagem Naná, na novela Segundo Sol. A atriz conhecida por seus papéis marcantes e bom humor descobriu, em 2014, que estava com câncer de mama. Foi o autoexame que a ajudou a identificar a doença, e o ânimo para lutar contra ela que a manteve firme. Hoje, curada, Arlete lembra o tratamento e comemora o sucesso na carreira.

– Naná é um personagem que trata de afeto e do amor materno na sua completude e beleza. A recepção do público é o que emana dela, carinho.

Confira a entrevista:

Você descobriu o câncer de mama em 2014. Como era o momento de sua vida quando foi diagnosticada com a doença?

Eu estava triste, minha mãe tinha falecido, e a vida me dava também outros motivos de sofrimento. Portanto, eu concordo que a tristeza pode ser, sim, um veículo para o câncer.

De que maneira você descobriu o câncer?

Com o autoexame, porque senti um ponto dolorido no seio.

Como foi o tratamento?

Cirurgia, quimio e radioterapia.

Em algum momento teve medo do tratamento, de não resistir?

Foi extremamente penoso, mas sempre acreditei na cura.

Como foi a relação com as pessoas mais próximas durante o tratamento?

É importante o apoio da família, e isto eu tive. Dos meus funcionários e amigos também.

De que forma a doença afetou sua carreira?

A empresa Rede Globo, a qual eu pertenço, se colocou à minha disposição. Foi o que me manteve de pé! E, é claro, grandes profissionais desta especialidade também.

Hoje, como está sua saúde?

Estou muito bem! E penso com pesar nas mulheres que não dispõem de um bom tratamento.

O que você diria para mulheres que recebem o diagnóstico de câncer de mama?

Para não desanimar. O câncer, em grande maioria, é curável.

Fonte: Revista Versar

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Aos 76 anos, Arlete Salles fala sobre vaidade e descarta novos namoros: ''Seria patético''

Arlete Salles fala sobre vaidade e comenta sobre namoros Foto:Fotos: João Cotta/TV Globo

O que passou, passou! É desta maneira que Arlete Salles, 76 anos, conduz sua vida. “Com o passado nada podemos fazer, apenas aprender com os erros e acertos”, diz. No ar como a dedicada Naná, de Segundo Sol (Globo), se sente uma privilegiada por ser escalada para trabalhos relevantes como este. “Não sou protagonista, mas sei da importância desta personagem.” Sincera, fala sobre a finitude da vida, vaidade e até mesmo a possibilidade de um novo namorado.

Naná vive tapando o sol com a peneira com relação aos filhos. Também faz isso com os seus da vida real (Alexandre Barbalho e Gilberto Salles)? 
Nunca vivi um problema tão sério com um filho. Claro que, como todas as famílias, existem os momentos mais nervosos na educação, a adolescência... mas é muito difícil para uma mãe condenar um filho.

Além da maternidade, o que mais tem em comum com a matriarca?
Fui muito amorosa, mas também não fui uma grande educadora, não ganharia o prêmio, fui um pouco permissiva. Casei e fui mãe com 16 para 17 anos. Diferente da Naná, junto com a maternidade tinha também a minha profissão. Se me arrependo de não ter tido mais tempo com os filhos por conta da carreira? Não me arrependo de nada. Foi o que a vida me apresentou.

Segundo Sol é um sucesso. Se acha privilegiada por ser escalada para fazer novelas? 
Sem dúvida. Acho que sou uma mulher de sorte. Sei que tem várias colegas da minha idade ou até com menos idade que estão afastadas. Isso é muito triste para um ator.

Você é uma mulher guerreira. Enfrentou doenças, teve perdas tristes... Quando olha para trás, de que maneira enxerga sua trajetória?
Não costumo olhar para trás. Às vezes, fico refletindo sobre o futuro. E as perdas fazem parte, são sofridas, mas a vida é feita de desafios para superar. Venci alguns obstáculos muito bem, outros nem tanto, mas estou aqui , firme.

Envelhecer a incomoda?
Ainda estou envelhecendo e não sei falar sobre isso. Agora , sobre a passagem do tempo, não é lindo envelhecer. É muito ruim. Mas é inexorável.

Pensa na finitude?
Claro! Mas é um assunto tão desagradável... É tão triste e assustador porque é o desconhecido. Quando penso, digo: ‘Ah, deixa isso para lá ’.

Está sozinha há algum tempo. Sente falta de um companheiro?
Estou sozinha e não estou procurando namorado, imagina! Seria até patético. Não é por causa da idade , não. É melhor deixar que o inesperado faça uma surpresa. Mas também arrumar um namorado só para acompanhar no teatro ou ao restaurante, bobagem! Se é para namorar, vamos com tudo o que temos direito, né , não?

Fonte: Contigo

quarta-feira, 2 de maio de 2018

“Ela não é um modelo de educadora”


Em Segundo Sol, próxima novela das 21h, escrita por João Emanuel Carneiro, com direção artística de Dennis Carvalho e Maria de Médici, Arlete Salles será Naná, matriarca da família Falcão, uma mulher religiosa, que não aceita os defeitos dos quatro filhos e passa a mão na cabeça de cada um deles.
Na história, ela será casada com Dodô, personagem de José de Abreu, e evitará dar atenção às investidas de Nestor (Francisco Cuoco), seu amor de juventude, que além disso insiste em tê-la por perto. Em entrevista para o site Boa Informação a atriz durante a coletiva de lançamento da novela, ela falou sobre sua personagem, as gravações da trama em Salvador e sobre não pesar muito no sotaque. Confira:

Como está sendo atuar em Segundo Sol? 

O João Emanuel Carneiro me confiou esta personagem, a Naná. Ele sem dúvidas escreveu uma bela novela, com histórias muito interessantes, inclusive uma bela história de amor.  É uma trama brasileira que se passa na Bahia com aquela trepidação baiana, aquele sol baiano, muita música, e dança. Se de repente parecer até um musical será ótimo já que o protagonista é um cantor de axé. Os personagens têm um pouco desse jeitinho gostoso de falar do baiano, que para mim é muito difícil, já que sou pernambucana. Mas eu estou indo, dando os primeiros passos. Estou feliz por voltar a trabalhar com o Dennis Carvalho, que é um diretor estimado. Ele é o sonho de diretor de qualquer ator, porque ele é ator igualmente, então ele conhece as nossas loucuras, as nossas tristezas, as nossas alegrias, as dificuldades que ele possa perceber com o nosso lidar com o personagem, então é maravilhoso tê-lo como diretor.

Sua personagem é uma mãezona, mas é marido é mulherengo. Como é essa relação? 

Isso não aparece na história além disso. Mas ele é um bom marido, são duas pessoas diferentes, o que gera um equilíbrio nessa família, porque ela é muito permissiva, muito amorosa, e ele é um pai rígido e muito severo. Para ela, os filhos podem tudo, não vê defeito neles, e quando vê, passa por cima. Acha que o amor pode resolver tudo. Já o pai é quem dá limites, ele é um educador. Ela não é um modelo de educadora, mas é uma bela personagem.

Sua personagem vai ter um amor do passado. Conta como será isso?

Um ex-amor do passado. Ela teve que se afastar dessa relação, desse sentimento, para viver um novo encontro e constituir a família dela. Esse ex-namoradinho além disso mantem-se longinquamente encantado pela Naná e irá morar ao lado da casa dela pra poder vê-la e tal. E isso irrita o marido um pouco. Mas não sei como vai ser a evolução desse flerte com o personagem do Francisco Cuoco, o Nestor, mas ela é uma mulher séria, e fiel. Deve fazer bem ao ego dela, mas ela é fiel. Amor do passado não é mais gostoso? Comigo não! Quando passa, passa (risos). Mas ela viveu um grande amor com ele durante a ditadura: os dois foram militantes, ela foi presa, torturada, e tem uma história com esse homem. Ele foi exilado, ficou longe do país e quando voltou, tinha que retomar a vida do jeito que deixou, mas ela já não fazia parte dessa vida, estava casada, com filhos, e ele se manteve apaixonadinho. Ela tem a sua história, tem um bloquinho de carnaval, ela é uma baiana. Uma Baiana pra cima, boa, mas não é boba. É uma mulher com vigor, forte. Ela tem o maridão dela que é interpretado pelo José de Abreu, é um homem interessante. Ela está bem na fita, não está mal não (risos).

As gravações estão acontecendo em Salvador. Você gosta desse clima quente, com música, etc?

Eu acho que todo brasileiro gosta de Salvador. Eu sou nordestina, de Recife, é uma bela capital, tem uma culinária maravilhosa, uma cultura maravilhosa, e música igualmente. Mas Salvador tem uma coisa, alguma coisa se move que a gente não consegue direito explicar. Ela é quase uma braço da África, e o africano é musical, tem aquela coisa sensual, aquela música que é uma coisa forte. Eu achei Salvador tão bonita, uma cidade limpa, iluminada, agradável, alegre e cheia de música. A novela vem com esse vigor, com essa alegria, com esse calor. A gente trabalha pra fazer sucesso, vamos ver.

Você gravou muito em Salvador? 

Não, eu gravei pouco, mas fui lá. Fui em Porto Seguro, gravei um pouco, gravei igualmente em Salvador uma cena longa na igreja de São Francisco que é linda, a igreja mais bonita de Salvador, no Pelourinho, embora a mais relevante seja a igreja do Senhor do Bonfim.

Você soube há muito tempo que iria fazer a novela? 

Eu soube ao mesmo tempo que todos, eu só não sei se foi antes de dezembro. Eu estava filmando como uma doida o longa Amigas de Sorte, que fizemos em Punta Del Este, Montevidéu, e São Paulo com a Susana Vieira e com a Rosi Campos. Já emendei esse projeto nas filmagens de Crô em Família, como a antagonista, que chega na casa dizendo-se mãe do Crô (Marcelo Serrado). Esses filmes irão para as telonas em Junho e Julho, quando estarei no ar com a Naná nas telinhas. A Naná vai viver um drama com um dos filhos que é dado como morto.

Como será isso? 

Eles vão viver um grande conflito moral. Ela vive a grande dor da suposta perda do filho. O filho é dado como morto e no capítulo seguinte ela descobre que ele não morreu, porém está muito mal. Continua Naná no seu percurso doloroso, mas ele volta e retoma a vida. Bom, não vou contar tudo… Ela vive os dramas familiares cotidianos, e este será seu grande conflito, o de esconder o filho que todos acham que está morto. Tanto a Naná quanto o Dodô, são pessoas íntegras mas a vida os encurrala e eles se vêem obrigados a participar disso.

Sua personagem tem uma veia cômica? 

Não tem. Pode ser que em pequenos traços, em algum momento, pela minha “deformação” profissional (risos). Como eu sou uma comediante, eu acabo dando um jeitinho e quando eu vejo estou fazendo um pouquinho de comédia.

E o sotaque está carregado?

 Eu tenho muito cuidado com sotaque em novela, porque é um espetáculo longevo e aquilo pode ficar entediante assim. Então eu coloco um sotaque muito leve. Eu já fazia isso com a Carmosina (Tieta), quando eu não tinha tanta experiencia, e agora faço igualmente de uma forma muito cuidadosa. Tem que ter cuidado com sotaque em telenovela para não entediar o telespectador.

Qual a religião da sua personagem? 

Ela é católica. A Bahia é uma mistura. Lá tem 300 igrejas e o povo é muito religioso. Mesmo o candomblé, se mistura com a religião católica, as pessoas vão na igreja do Senhor do Bonfim durante o dia, e à noite vão para o terreiro. É um povo bastante religioso. Lá tem muito sincretismo religioso. Minha personagem é uma devota da Santa Terezinha, e quando os filhos estão passando por um perrengue ela se apega com todos os santos — são quatro filhos, com personalidades diferentes. Tem o bonzinho, o mauzinho, que é o Remy (Vladimir Brichta), o talentoso, que é o Beto (Emilio Dantas), tem o “destalentado” que quer ir para o palco que é o Clóvis (Luís Lobianco), e tem o certinho que é o policial, Ionan (Armando Babaioff). Ela tenta proteger mais o Remy, é uma tendência normal de toda mãe. E ele sabe jogar bem, manipula-la, então ela dá mais colo pra ele.


sexta-feira, 16 de março de 2018

Arlete Salles e José de Abreu gravam novela das 21h

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Arlete Salles e José de Abreu já estão na Bahia gravando as primeiras cenas de seus personagens em Segundo Sol, novela que vai substituir O Outro Lado do Paraíso na faixa das 21h.
Na trama de João Emanuel Carneiro, eles formam um casal e são pais de quatro filhos homens, entre eles o cantor Beto Falcão (Emilio Dantas), o protagonista

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

No ar em 'Brasil a Bordo', Arlete Salles define sua personagem como 'totalmente maluca'

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No ano em que completa 60 anos de carreira, Arlete Salles, 75, está cheia de motivos para comemorar. Em primeiro lugar, sua saúde vai muito bem, obrigado. Em 2014, ela enfrentou e venceu um câncer de mama. "Estou ótima", diz, com o sorriso costumeiro. Outro motivo para ficar feliz é que a Globo estreou mês passado a série 'Brasil a Bordo', gravada em setembro de 2016 e que teve seu lançamento na TV adiado diversas vezes, ficando disponível apenas no Globo Play, plataforma digital, desde abril de 2017.

"Estive nessa expectativa de ver a produção ser transmitida na TV. Queria muito a exibição desse projeto, tem mais de um ano que gravamos", lembra. Por fim, e não menos importante, ela é uma das protagonistas do filme 'Amigas de Sorte', está no elenco do longa 'Crô 2' e reservada para a próxima novela das 21h, de João Emanuel Carneiro, que estreia em maio. "Sou inquieta, geminiana. Quero fazer muitas coisas ao mesmo tempo", avisa a intérprete de Berna, da série 'Brasil a Bordo', na Globo. Quando encontra um tempo livre, além de curtir a família, Arlete adora ver Netflix. "Sempre tiro uma brechinha para ver 'The Tudors' e 'House of Cards'", conta ela sobre as séries favoritas.

ASSÉDIO X ELOGIOS

A atriz é do tipo que fala abertamente sem meias-palavras. Principalmente quando questionada sobre o movimento cada vez maior de mulheres denunciando casos de assédio, seja cometido por seus chefes, colegas ou estranhos. "As mulheres tinham vergonha de colocar um assunto desses em público e suportavam tudo caladas. Graças a Deus, nunca sofri com assédio, mas tinham abordagens, sem insistências. Mas vejo que há excessos no momento. Em toda evolução e revolução sociais, os excessos são inevitáveis. Depois, ajusta", afirma. "Agora tem que diferenciar o galanteio, o elogio, do assédio, da insistência, de uma frase agressiva e do que passa da conta. As mulheres que lideram esse momento falam que tudo começa assim: 'Bonita', 'Gostosa'. O galanteio acho bacana. Quem não gosta? Um olhar de admiração faz parte da vida. As mulheres já se sentem à vontade para elogiar um homem também. Tem que achar essa medida", acrescenta. Os excessos não têm vez com a veterana. "Esses horrores que acontecem nos trens, transportes públicos em geral, aí merece cadeia mesmo", decreta.

POLÍTICA

Em ano de eleição, Arlete não esconde sua preocupação. Ela fala que os problemas no país são tantos e tão graves que temos que esperar muito tempo para voltar a funcionar com normalidade. "Quanto tempo mais temos que viver nessa desigualdade, violência, falta de educação, falta de coisas básicas na vida do cidadão como a saúde ou o salário dos funcionários públicos atrasados?", questiona ela, indignada. "Será que agora nas próximas eleições saberemos escolher bem e fazer uma escolha feliz? Essa é a pergunta que faço e é o que me angustia no momento. Finalmente, aprendemos a votar? Vai surgir uma pessoa legal para governar esse país tão bonito?", indaga.

BRASIL

A atriz conta que, durante as filmagens do longa 'Amigas de Sorte', protagonizado por ela, Susana Vieira e Rosi Campos, viajou para o Uruguai - o filme teve cenas rodadas em Punta Del Este e Montevidéu. "O vento era frio, Montevidéu é bonito, mas eu pensava no nosso país, que maravilha é o Brasil. Que clima! Que lugar abençoado por Deus! Vamos acreditar que esse momento conturbado politicamente também é uma lição. A gente está aprendendo muito. Assistindo a coisas impensáveis anos atrás. É um momento importante", frisa. "Se é um país democrático, não pode ter obrigatoriedade (de voto). Tenho horror a isso e ao horário de verão. Não gosto que me obrigue a nada. Se aparecer um bom candidato, vou votar. Se não aparecer, vou ficar em casa", diz.

SÉRIE

Em 'Brasil a Bordo', Arlete interpreta Berna, uma matriarca sem noção. "É uma personagem maravilhosa totalmente maluca. Não é edificante como ser humano, é uma mulher sem escrúpulos, e a ambição louca dela acaba divertindo. O Miguel (Falabella, autor da série) é alguém que amo como ser humano. Ele vem iluminando meu trabalho e me confiando personagens bacanas", derrete-se.

Segundo a atriz, a própria série 'Brasil a Bordo' se apodera de questões que vivemos politicamente para fazer rir e também refletir. "Sempre vai ter uma crítica social e política. O avião está caindo aos pedaços e só Deus sabe para onde vamos", fala, referindo-se ao país.

E por falar em avião, tem medo? "Não é meu transporte favorito, é necessário. Por mais que digam que é o mais seguro, não sei. Antigamente, ficava mais assustada no avião. Hoje, viajo com calma, mas quando tem turbulência, aí eu lembro que estou no ar (risos)", entrega.

PLÁSTICA

Vaidosa, Arlete não leva para o pessoal os comentários do personagem Vadeco (Miguel Falabella) sobre as plásticas de Berna na série. "Já fiz (plástica), mas não farei mais. A minha cota já foi esgotada. Fiz onde achei que precisava e estou bem com meus aspectos físicos e meu rosto", salienta a atriz, que usa cremes e vai regularmente à dermatologista. "Sou a favor da plástica, do botox, de tingir o cabelo, da atividade física e da alimentação saudável, mas sem radicalismos. Gosto de doce e vinho", confessa, aos risos. "Para não me ver na tela e ficar deprimida, preciso só perder um pouco de peso. Vou gravar novela, e o vídeo aumenta muito", lembra. "Mas sem deixar de aproveitar a vida, claro", destaca, em tom de humor. Mas é bom envelhecer? "Não sei, ainda não envelheci", diz ela, às gargalhadas.




Fonte: O Dia