domingo, 30 de maio de 2010

Arlete Salles em S.O.S Emergência



Vídeo com a participação de Arlete no programa S.O.S exibido no dia 23/05/2010.

Entrevista - Os Apuros de Ademilde - 2005


Na ânsia de encontrar um companheiro nas salas de bate-papo na Internet, Ademilde (Arlete Salles) só se mete em encrenca, em A Lua me Disse. Já foi confundida com golpista, quase virou refém de seqüestro relâmpago, arrumou um pretendente gay e, agora, está envolvida com um dançarino profissional que a deixa exausta. Até, claro, o próximo chat.

A empresária escolhe a dedo seus pares virtuais. Não só pelas situações inusitadas em que acaba se envolvendo, mas pelos atores de pedigree escalados para viver os tipos como Coriolano, Touro Sentado, Carga Pesada e Caricato, vividos por Agildo Ribeiro, Fabio Sabag, Paulo César Pereio e Eduardo Dussek. É bom porque posso reencontrar colegas que não via há muito tempo, ou com quem não tinha contracenado ainda. Dá uma dinâmica ao meu personagem, afirma Arlete.

Os candidatos são escritos sob medida. Temos na cabeça quem queremos para os personagens. Conhecemos todos, é uma grande brincadeira, diz o autor Miguel Falabella, que escreve com Maria Carmem Barbosa. Quem faz os namorados de Ademilde são pessoas fora do esquema, notáveis, gaba-se Paulo César Pereio.

Agildo renovou contrato antes por causa da novela

Há participações que dão tão certo que acabam se estendendo na trama. Como aconteceu com Agildo Ribeiro. Consegui fazer sucesso sem dar muito duro.

A resposta foi tão grande, que meu contratro que só terminava em fevereiro do ano que vem, já foi renovado por quatro anos, comemora o humorista, que credita a boa aceitação dos namorados de Ademilde ao humor rasgado de Miguel e Maria Carmen. Estava faltando isso na novela, é exagerado, mas para valer. Nesse cenário brasileiro de horror se não tiver uma colher de chá, não se vive.

Link: http://entrelacos.blogger.com.br/2005_06_26_archive.html

Revista Quem - 10 perguntas dos leitores para Arlete Salles - 21/07/2008


Em Toma Lá Dá Cá, Arlete Salles interpreta a fogosa Copélia, uma avó extravagante e moderna, cujas piadas giram sempre em torno de alguma aventura sexual. Na vida real, a atriz diz buscar um meio-termo entre a liberdade e a caretice. “Não vou abrir geral, mas também não quero cair na repressão.” Arlete recebeu o repórter Valmir Moratelli em sua casa, na Gávea, no Rio de Janeiro, para responder às perguntas enviadas pelos leitores de QUEM ao site da revista. “Ai, mas são perguntas simpáticas?”, perguntou, antes de iniciar o bate-papo. Na sala de estar, sobre a mesa de centro, o livro Kama Sutra entrega o quanto ela está mergulhada no universo de Copélia, de quem pega emprestado o bordão “prefiro não comentar”, quando questionada sobre sua idade. “Isso é um assunto com que ainda não sei lidar”, diz. Ela tem 66 anos.



1. Você imaginou que, depois de tanto tempo de carreira, faria tão bem o papel de uma sogra moderna?
Claudia Almeida, Guarulhos (SP)
Me surpreendeu a forma como a personagem está chegando às pessoas. Eu tinha um certo receio quanto a esse trabalho, não conseguia imaginar a dimensão da Copélia. Está sendo uma bela surpresa.

2. O que você “prefere não comentar”?
Maurílio Pereira, Fortaleza (CE)
A violência na minha cidade, a fragilidade psicológica e técnica dos policiais despreparados e o fato de sermos uma sociedade penalizada pelos impostos. Ah, e a minha idade. Isso é um assunto com que ainda não sei lidar.

3. Em quem você se inspirou para criar a Copélia? Qual é sua opinião sobre as pessoas que se comportam como ela?
Eliene Costa, São Paulo (SP)
As Copélias existem por aí. Era impensável uma mulher dessas há alguns anos, mas hoje os hábitos são outros. O bacana dela é essa aceitação da sexualidade na terceira idade. Gente assim vem ampliar os limites, emancipar.

4. Você é fogosa como a Copélia?
Juliana Silveira Weber, Campo Bom (RS)
Gostaria de ser (risos). Copélia vem com uma saúde quase masculina, com um poder sexual que não é brincadeira. Não sou fogosa como ela, sou mais romântica.

5. Você é uma pessoa mais careta ou mais liberal?
Regina Faria, Belo Horizonte (MG)
Acho que, como todo mundo, tento buscar um meio-termo. Não vou abrir geral, para todas as possibilidades, mas também não quero cair na repressão. É preciso ter uma certa loucura de vez em quando.

6. Qual dos personagens que você já fez mais parece com você?
Laliene J. do Nascimento, Maceió (AL)
A Carmosina, de Tieta. Por ser uma pessoa íntegra, pernambucana. Juro que não é autobajulação. É que me identifiquei mesmo com ela e até hoje as pessoas lembram desse trabalho.

7. Qual é o segredo para estar sempre tão bela?
Leila Patrícia Torres, Joinville (SC)
Hoje, temos mais recursos do que antes. Há outra cultura em relação à beleza, há um trabalho mais rigoroso da medicina sobre a velhice, mais informação para que possamos chegar à meia-idade bem, de forma agradável. O fundamental é estar bem com seu interior, sem colecionar amarguras ou ressentimentos. A alma tem que estar em paz.

8. A vida de atriz foi mais fácil quando você começou ou está mais fácil agora para novas atrizes?
Adriana Lima, Divinópolis (MG)
Está mais difícil agora, porque a televisão está superpovoada de gente querendo fazer sucesso. Todo mundo quer ser famoso. E qual é o caminho mais fácil para a fama? A televisão.

9. Nos anos 70, você e a atriz Maria Claudia trabalharam juntas nas novelas Verão Vermelho, Assim na Terra Como no Céu, Selva de Pedra, O Rebu. Li certa vez numa revista: “Não convidem Maria Claudia e Arlete Salles para a mesma festa”. O que há de verdade nisso?
Helena Rita de Cassia de Oliveira, por e-mail
Eu nunca li isso. A gente não tem se visto porque nossas vidas tomaram rumos diferentes. Talvez ela tenha se distanciado. Eu estive com ela no problema de saúde que ela teve, no começo dos anos 80, depois nossos trabalhos foram para lados opostos.

10. Você não acha que esse programa está chato demais, tentando ser como o Sai de Baixo?
Zorahida Faillace, Niterói (RJ)
É um direito seu achar isso (risos). Não conseguimos agradar a gregos e troianos, como já dizia minha avó. O programa pode até ter uma semelhança com o Sai de Baixo, mas tem uma dramaturgia bem diferente.

Link:  http://revistaquem.globo.com/Revista/Quem/0,,EMI8451-8219,00-PERGUNTAS+DOS+LEITORES+PARA+ARLETE+SALLES.html

Entrevista ISTOÉ - A marca da maldade - 07/03/2001


Poucos minutos de conversa com Arlete Salles são suficientes para que o interlocutor se flagre pensando numa obviedade: como são mutantes os artistas. Em sua casa — casa mesmo, de três andares, numa vila no Jardim Botânico, zona sul do Rio de Janeiro —, cercada de cachorros, plantas e livros, Arlete se mostra delicada e sorridente. O oposto da arrogante Augusta Eugênia Proença de Assunção, seu papel na novela global Porto dos Milagres — mulher preconceituosa, autoritária, sem ética, mas que tem agradado em cheio ao público, principalmente pela maneira com que Arlete Salles entendeu a personagem dando-lhe cor e humor. “Ela é uma louca, exacerbada, delirante, mas tem o respaldo da comédia”, explica Arlete. Modesta, a atriz conta que teve sorte porque os autores Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares entregaram a malvada já desenhada com muita clareza. “A teledramartugia está outra vez com impulso, vigor”, comemora a atriz. E arremata, esculpindo uma frase determinante: “Novela é o grande teatro doméstico no 
Brasil.”


No teatro convencional, a atriz engatou três parcerias bem-sucedidas com o autor e ator Miguel Falabella. Ele no texto, ela no palco. A dupla brilhou em Todo mundo sabe que todo mundo sabe, A partilha e, agora, estão em cartaz com A vida passa, continuação de A partilha. Arlete aproveita o sucesso e faz planos para uma turnê nacional – que só poderá acontecer nos fins de semana, enquanto estiver gravando Porto dos Milagres. A previsão é a de que o novo espetáculo chegue a São Paulo no mês de maio. Um próximo projeto cênico já está engatilhado. Ela e Marília Pêra vão trabalhar juntas no palco pela primeira vez, apesar da amizade antiga. Já debruçadas sobre vários textos, a dupla pretende selecionar um que una boa história com papéis igualmente bons para as duas estrelas. “Marília é referência profissional, querida amiga, profunda admiração”, derrete-se a colega.


Não é só no palco ou na telinha que Arlete desfruta seus melhores momentos. Há dez anos cortou o cigarro e reserva ao vinho só os momentos especiais. Quanto ao amor, é enigmática. “Não estou casada. Não estou solteira. Estou feliz”, diz, com a peculiar discrição. Este traço de personalidade a fez guardar durante anos o que classifica como a pior fase de sua vida. Arlete teve a doença do pânico, que a acometeu de forma grave, quando tinha cerca de 40 anos. “Eu entristeci, tive depressão aguda e pânico. Foi o pior momento da minha existência e deve ser o de qualquer pessoa que tenha passado por isso”, confessa. Na época, recorreu à psicanálise e ao tratamento médico. “Precisei seriamente de ajuda”, lembra. Hoje, em alguns momentos segreda que flashes da doença reaparecem. Mas agora sabe como lidar com ela. Sem jamais confessar a idade, sempre magra, bronzeada, com os cabelos eterna e falsamente louros, já que é originariamente morena, ela procura manter a forma se alimentando à base de grelhados, saladas e fazendo caminhadas diárias em torno da Lagoa.


Equilíbrio – Todos os cuidados dessa pernambucana, que escolheu morar no Rio desde 1964, a transformaram no avesso de uma pessoa traumatizada. O equilíbrio, revela a atriz, vem da personalidade nordestina, nada afeita às adversidades, e dos ensinamentos do líder tibetano Dalai Lama. Quanto mais lê seus livros, mais se convence de que a graça da existência está em viver em paz. “Tenho enorme simpatia pelo budismo, me parece perfeito como filosofia”, conta. “Também evito julgamentos. Aprendi que julgamentos são injustos e distantes da realidade. E na vida não sei o que me mete mais medo, se envelhecer ou morrer. Eu tenho medo dos dois.” Para ela, a passagem do tempo só implica perdas físicas, como redução da visão, da audição, da vitalidade. Mesmo assim, celebra a vida sem tormentos. Mora com a mãe, Severina, 81 anos, e considera as cachorras Kika, 12 anos, e Xará, 14, objetos de profundo afeto.


Seus outros laços de família apontam para Alexandre Barbalho, um dos dois filhos que teve com o ator Lúcio Mauro. Barbalho também optou pela carreira de ator e está estreando em novela com Estrela guia, próxima produção global das seis. O irmão Gilberto Salles estuda cinema. Todo mundo sabe, porém, que a atriz está atavicamente ligada a “familiares” distintos que preenchem sua galeria de personagens inesquecíveis, como a Quica Jordão de Lua cheia de amor, a Carmosina, de Tieta, ou a cubana Anabel, de Salsa e merengue. A elas, e a várias outras, Arlete Salles afirma ter dívidas de gratidão. “É provável que elas tenham me permitido desaguar minhas idiossincrasias. Tudo o que eu não me permito como pessoa, eu me permito através das personagens. Digo barbaridades, ajo de forma tresloucada, exagero.” Se assim for, um brinde a Augusta Eugênia!


link: http://www.istoe.com.br/reportagens/39757_A+MARCA+DA+MALDADE?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Jantar VIP !

Claudio Vieira de Moraes oferece jantar a Arlete Salles no seu restaurante Othelo, SP.

                                          Claudio e Arlete.
Fonte: Caras

terça-feira, 25 de maio de 2010

sábado, 22 de maio de 2010

Pré-Venda Toma Lá, Dá Cá - Vol. 3

Finalmente lançaram a terceira temporada deToma Lá, Dá Cá em DVD !
Porém ainda não está disponivel no Globo Marcas, mas já começaram as Pré-Vendas na Saraiva.
Garanta o seu!

Link: http://www.livrariasaraiva.com.br/produto/3003529/toma-la-da-ca-vol-3-2-dvds-dvd4/?ID=C9061DD17DA05160A14370454&PAC_ID=20940



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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Arlete Salles no S.O.S. Emergência

Neste domingo (23/05), nossa querida Arlete Salles irá fazer uma participação no programa S.O.S Emergência.
S.O.S começa logo após o Fantástico, não percam!




Fonte: Daniel Torres e Video Show.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Entrevista Contigo - 06/01/2009


Chega de pressa
''Em 2009, eu vou cuidar de mim. Minha prioridade será administrar a vida para ter um tempo para mim, para ler, para estudar e para viajar. A vida atual é de uma urgência que nos impede até de envelhecermos. Ela nos impõe um ritmo tão louco que só quero isso para o próximo ano: tempo. Como canta Lenine: 'Tudo pede um pouco mais de calma'. O que estou me propondo para 2009 é tirar esse desespero, essa correria em que nos metemos.''

Copélia, a corajosa
''Ela é uma transgressora. Eu já havia feito personagens loucas, mas nunca com esse foco da sexualidade. A loucura dela é a serviço do sexo, que ainda hoje é assunto tabu. Copélia vive sua sexualidade de modo corajoso e eu tinha receio de que ela fosse chocar muito as pessoas. Ela é ousadíssima, mas tem a grande moldura do humor. E, por meio dessa abor dagem simpática e leve, conseguimos ampliar limites nessa área tão delicada. Copélia nos permite ir contra a intolerância com relação aos mais velhos que querem manter sua sexualidade ativa, que não morreram antes da hora, que desejam a vida, o amor e o afeto.''

O aplauso
''Sou roceira. Essas coisas não apagamos de dentro de nós. Internamente, eu continuo sendo uma roceira tímida. Existem momentos que me remetem à Arlete de Paudalho (cidade do interior de Pernambuco, onde ela nasceu), com aquela timidez nordestina. E reajo, mas sempre com o seguinte alerta: 'Seja natural, Arlete. Não tente se sofisticar. Seja você mesma, não viva dentro de uma personagem'. Minha mãe veio da caatinga e, no dia 8 de dezembro, quando ela completou 89 anos, pude proporcionar-lhe uma festa na Casa Julieta de Serpa em que ela recebeu suas amigas, netos e bisnetos. Quando a vi sendo prestigiada por todos, naquele ambiente de luxo e beleza, fiquei imensamente feliz porque ela não estava ali com uma vassoura na mão. Esse é o aplauso da vida.''

Fé na cidadania
''Eu acredito na vida e espero dela sempre o melhor. Não sou tolamente otimista, daquele tipo que fica alheia a situações como a miséria e a violência. Mas acredito que podemos viver dias melhores, principalmente se todo mundo fizer a sua parte, bastando agir como cidadãos.''

A vantagem do vozeirão
''Depois de tantos anos de carreira, há uma frase que dificilmente um artista diz: 'Quero parar'. Eu sou assim. Não digo que quero morrer no palco porque dificilmente quero morrer (risos). A minha profissão é que me define. Não consigo me imaginar sem isso. A cada começo de trabalho há sempre uma renovação, o desconhecido. Qualquer personagem, por mais simples que seja, vem com desafios. Isso é o que adoro nessa profissão. Não gosto da repetição, não tem a menor graça ficar prisioneira de um personagem. Na TV, eu nunca fui a protagonista, a mocinha sofredora... Tenho vozeirão, nunca tive imagem frágil. Em parte isso foi bom porque pude me permitir essa busca por papéis com os mais variados perfis.''

''Açucólatra'' confessa
''Tento ter cuidado com a alimentação, mas sou 'açucólatra'. Não consigo passar sem um doce, sem um bolo... Mas acho intolerável qualquer tipo de fritura. Atualmente, não sigo nenhuma dieta balanceada por nutricionista, mas sempre procuro comer pouco. Meus pratos nunca estão cheios de comida. Não tenho tendência à obesidade, sou do tipo longilíneo. É claro que, com a meia-idade, a gente passa a comer a metade e a engordar o dobro. Faço ginástica supervisionada mais por uma questão de manter a saúde do que preocupação estética.''

Em 2009, canto e dança
''Em 2009 farei um gênero ainda inédito na minha carreira: um musical. Estarei em Hairspray, que será dirigido pelo Miguel. Vou cantar e dançar ao mesmo tempo, sem dúvida um desafio para mim. Durante anos fiz dança de salão (ela teve um relacionamento de sete anos com o professor de dança Álvaro Reis, de quem se separou no começo deste ano), mas agora devo começar aulas de jazz, além das aulas de canto.''

Amor pela natureza
''Sou caseira e adoro morar em casa, pois tenho muito apego à natureza, ao meu jardim. Também amo bichos. É um amor atávico, acho que de outras vidas (ela tem a viralata Susie, 3 anos, e o golden retriever Akira, 7). Os animais sofrem, sentem saudade e não têm muita defesa. Eles são uma fonte de afeto permanente. Eu desconfio do coração, da bondade e da humanidade de quem não gosta de bichos.''


link: http://contigo.abril.com.br/noticias/entrevistas/arlete-salles-vou-cuidar-mim-412510.shtml

terça-feira, 18 de maio de 2010

Entrevista Revista da TV - 04/11/2007


COPÉLIA: ''Tive medo de aceitar o papel porque achei que ela poderia causar estranheza no público, por seu uma mulher muito livre sexualmente. E a sexualidade é um lado que causa muito medo nas pessoas. Pensei: 'Será que ela chocar, principalmente as pessoas de mais idade?' Aí veio a surpresa: quem mais aceita a Copélia são as pessoas de meia-idade. E os gays, que também são uma minoria oprimida. Mas confesso que fiquei receosa de ela ser rejeitada por falar tanto de sexo, que é um assunto sempre escondido em véus.''

CONSTRANGIMENTO: ''No início, fiquei constrangida em falar algumas coisas, embora tenha o respalto da comédia. E Copélia não diz grosserias. Mesmo assim, fiquei preocupada. Teve um dia em que o Arnaldo (Diogo Vilela) falou um texto que me fez pensar que não teria coragem de entrar em cena. Ele disse: 'Tenho que avisar a Copélia que ela tem que ter modos aqui em casa. Ela estava usando o nosso banheiro, mas, como eu não sabia, fui entrando. Ela estava usando o nosso chuveirinho e cantando: Amada amante...'. Copélia é uma louca transgressora. Só parei de me preocupar depois do terceiro episódio porque a reação foi positiva.''

CASAMENTO: ''Jamais pensei em me casar outra vez. E olha que já fui muito casadoira. Achava que o casamento era uma das melhores formas de ser feliz, que era muito bom chegar em casa e ter alguém me esperando. Acho que é, mas tem muita fantasia romântica. O casamento tem mais coisas do que chegar em casa e tomar um vinho a dois. O casamento é quase incompatível com o sexo. Eu mesma não tive paciência com o casamento. E a sexualidade precisa da paixão. O sexo no casamento vai ficando mais calmo e mais esporádico. E isso, na minha cabeça, sinalizava o término, que o outro estava deixando de me amar ou eu a ele. Mas acho bacana ver essas senhoras que já são casadas há 50 anos, docemente, ao lado de seus maridos. Não tenho inveja. Não me vejo assim. Sei que é uma loteria achar esse companheiro.''


link: http://oglobo.globo.com/cultura/revistadatv/mat/2007/10/31/326976059.asp

domingo, 16 de maio de 2010

ISTOÉ Gente - Fisgada pela rede - 2005




A tela iluminada anuncia um mundo desconhecido. Diante do computador, Arlete Salles vive pela primeira vez a experiência de entrar em uma sala virtual de bate-papo. Convidada para viver Ademilde, uma empresária que procura o homem ideal através da internet em A Lua Me Disse, a atriz precisa desenvolver destreza no comando do mouse e intimidade com a linguagem até então ausente de seu cotidiano. Com o apoio de um professor particular, Arlete se lança à rede virtual protegida pelo codinome de sua cachorra Kika.

Mesmo resguardada pelo anonimato, assusta-se
ao constatar a velocidade como se desenrolam os encontros virtuais e se surpreende ao receber insistentes convites para sexo. “É uma busca frenética, direta e até desesperada, às 8h”, diz a atriz, que pretende comprar seu primeiro computador quando acabar a novela. Quer ter e-mail, ler os jornais e entrar nas páginas das lojas preferidas. “Hoje em dia é até inconfessável dizer que você não tem intimidade com computadores”, diz ela, que pretende manter distância das salas de bate-papo.

Arlete esclarece que os encontros olho no olho ainda são os seus preferidos. Até mesmo quando a busca é por novos amigos, ela acredita que o contato pessoal é essencial. Recorre às recordações do início de sua amizade com Miguel Falabella, autor da novela e parceiro em trabalhos como A Partilha e Salsa e Merengue. “Miguel foi um grande encontro, um presente que a vida me deu.” Fã de Arlete desde os anos 70, quando colou na parede do quarto um pôster da atriz numa foto exuberante, o novelista só conseguiu a atenção de sua diva quando atuaram em O Outro, de 1987. “Em 1984, já tínhamos feito Amor com Amor se Paga e a Arlete não me dava confiança. Eu babava quando cruzava com ela no corredor”, lembra Falabella.

A dificuldade em compor a face solitária de Ademilde se justifica na biografia da atriz. Com energia revelada por gestos largos e risadas sonoras, Arlete busca na memória reminiscências de suas histórias de amor.
“Ou a paixão faz estremecer o peito, ou não serve para mim. Não fico com um homem só porque ele é bom companheiro.”

Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/300/reportagens/arlete_salles.htm

sábado, 15 de maio de 2010

Ofuxico - A boa forma de Copélia - 27/08/2008



“Gente, vamos falar o que é verdade, não é mesmo? O figurino ajuda muito. Não é uma roupa que eu usaria, jamais! Mas o brilho, os decotes do tamanho certo, tem todo um belíssimo trabalho do pessoal do figurino, pra que ela ( a Copélia) fique bem, de acordo com o que a personagem pede”, explicou a atriz.

Muito bem humorada, durante toda a entrevista, Arlete disse que, como boa geminiana, adora ficar bela, se cuidar. Sempre fez exercícios ao longo da vida. Mas, de quatro anos pra cá, ela freqüenta academia
 diariamente.

“Eu sempre corri. Depois, um médico me disse que correr não é muito bom. Então, comecei a fazer a academia da Estela Torreão, na Fonte da Saudade”, revelou ela.

“Sou muito disciplinada, sabe? Faço tudo certinho, todos os dias, pelo menos duas horas por dia tem um tipo de treino, musculação, esteira, alongamento, aeróbica, tudo. Não vou mais na Lagoa (zona sul do Rio).
 Ao ar livre, só aos domingos e de vez em quando".

"Aproveito vou com a minha mãe, que já tem 80 anos, e dou uma caminhada, corro só um pouquinho, tomo uma água de coco fresquinha com ela e venho embora”, conta Arlete, que faz questão de falar que segue seu ritmo normal, não faz nada devido à personagem e, sim, porque gosta de sentir bem com o corpo.

“Eu sigo o meu ritmo, entende? Não faço nada pela Copélia, é pra mim. Eu gosto de me sentir bem. Às vezes, fico com peso alto. Aí pronto, não gosto!”, explicou ela, acrescentando que seu peso ideal é 63 quilos. Mas, às vezes, chega a pesar 67, e se incomoda um pouco.

“O que me atrapalha muito é o açúcar. Eu gosto muito de chocolate. Não qualquer chocolate. Gosto de bons chocolates. Também não passo sem bolos, docinhos ... não tem jeito, eu gosto mesmo! E não gosto de nada diet ou light, o gosto é diferente. Dessas coisas, só uso aqueles adoçantes líquidos; o resto, tudo no açúcar”, contou ela, que ainda leva fé nas dietas caseiras.
  
“Eu não gosto de refrigerantes, já ajuda. Só como pão integral, evito as massas brancas, pizza, macarrão, essas coisas”.

Quanto às cirurgias plásticas, Arlete saiu pela tangente:

"Sempre me perguntam se já fiz plásticas, se uso apliques, só o que eu digo é: sempre acreditem na minha alma, do resto podem duvidar", brincou ela, sem revelar mais nada!

link: http://ofuxico.terra.com.br/materia/noticia/2008/08/21/arlete-salles-conta-os-segredos-da-boa-forma-de-sua-copelia-88238.htm

Estilos diferentes de vilãs - 03/11/2002


Arlete Salles nunca imaginou que um personagem marcante pudesse trazer preocupações. Mas, ao receber a sinopse de "Sabor da Paixão", logo se lembrou de Augusta Eugênia, sua extravagante vilã em "Porto dos Milagres", de 2001. Arlete sabia que, para dar vida à dominadora e maquiavélica Zenilda Paixão, precisaria "exorcizar" a socialite decadente que não perdia a pose. "Foi uma personagem querida. Mas, agora, ela que fique lá em cima, porque eu preciso dar conta deste novo recado", brinca, em tom sereno.
Aos poucos, Arlete foi mapeando as diferenças entre as duas vilãs. A principal é a que mais a agrada: a elegância de Zenilda. Acostumada a interpretar mulheres do povo ou "peruas malucas", como define, a atriz tem adorado dar vida a uma refinada produtora de vinhos. E se envaidece pela boa imagem no vídeo e pelos comentários nas ruas. "Sempre perguntam se fiz cirurgia plástica, se uso aplique... Desde que deixem minha alma, do resto podem duvidar...", consente, numa sonora gargalhada.
Bem-humorada, Arlete está sempre rindo ou fazendo rir - como fez com a insana Kika Jordão, de "Lua Cheia de Amor", em 1990, ou a delegada Francisquinha, de "Pedra Sobre Pedra", em 1992. Aos 38 anos de profissão, Arlete é vista com freqüência na TV e nos palcos, mas quase não teve contato com o cinema. "Não deu tempo", explica, com entusiasmo de iniciante. No ano passado, no entanto, ela fez o longa-metragem "O Terrível Rapaterra", de Ariane Porto, que entra em cartaz em janeiro. Ao teatro, a atriz só deve voltar depois da novela.

ANTV - O convite para fazer outra vilã logo depois da Augusta Eugênia não assustou você?

Arlete Salles - No início, tive muito receio. A Augusta Eugênia marcou demais. Era difícil exorcizar o fantasma dela. A voz é minha, o corpo é meu, tem a minha marca de intérprete. São coisas que sempre vão estar presentes. E as duas são vilãs que lutam para não perder o status. Então, eu tive de tentar, de todas as formas, encontrar as diferenças entre elas. Até porque eu acho a repetição muito monótona e me incomoda repetir o mesmo trabalho. O meu grande desejo é sempre surpreender o público de alguma forma, com algo atraente, diferente. Não foi fácil, mas existem diferenças enormes.

ANTV - Quais?

Arlete - A Augusta era mais uma inconseqüente, uma insana. Era mais tirana que vilã. Já a Zenilda vai cometer muitas maldades para defender o que ela acha que é direito dela. E é uma mulher extremamente trabalhadora, determinada, obstinada. A Augusta não era. Ela queria ter direito a tudo, mas sem levantar um dedo para isso. Em termos de composição, a Augusta era muito histérica, gritava por tudo, vivia sempre nos agudos. Ela era uma soprano lírica da vida. A Zenilda é mais contida, até porque é uma mulher elegante. A Augusta não era nada elegante. Os códigos dela em relação à vida eram extremamente deselegantes. Já a Zenilda controla tudo, inclusive ela própria. É uma mulher para quem as emoções não andam à solta.

ANTV - É mais difícil interpretar uma vilã séria ou uma vilã cômica?

Salete - O ator que diverte o público fica mais simpático. Como a Zenilda não tem a defesa da comédia, eu espero poder divertir as pessoas de outra forma. Talvez fazendo-as gostar de odiar a Zenilda. Mas a comédia é um traço muito forte no meu trabalho. De vez em quando ela acaba aparecendo. Até porque eu acho que no cotidiano de qualquer pessoa acontecem coisas que se tornam engraçadas. Até em velórios é comum as pessoas terem acessos de riso. Eu acho que é impossível um personagem não ter algum traço de humor. Às vezes, fazendo a Zenilda, que me foi muito recomendada como um personagem sério, as pessoas ficam às gargalhadas no estúdio. Mas eu juro que não é intencional.

ANTV - Isso significa que você ainda não descobriu o traço de humor dela?

Arlete - Eu estaria mentindo se dissesse que não. Já descobri sim. É aquela relação dela com o José Carlos, que é uma loucura. Ela, com toda a dureza, com todas as batalhas, não abre mão de sua cota de afago, de afeto, de sexo, ou sabe-se lá que nome ela dá a isso. Mas ela nega a idéia de gostar deste homem num plano que não seja o físico. Ou seja: até o relacionamento afetivo dela é autoritário. E é muito engraçada a forma como ela se relaciona com ele. Os momentos em que ela está alucinada também são engraçados. São momentos que humanizam o personagem. Ninguém é um monstro o tempo inteiro.

ANTV - Como você humaniza uma vilã?

Arlete - É imprescindível tentar entender as motivações para uma pessoa agir com crueldade em relação à outra. Dentro de cada pessoa, existem o bem e o mal, o amor e o ódio. Só que a gente é educado para reprimir os sentimentos escuros, vai exercitando o bem ao longo da vida. Mas, em algumas pessoas, ninguém consegue reprimir isso. Elas perdem o canal da simpatia em relação ao outro. O sofrimento do outro não as comove. Para a Zenilda, não faz diferença saber que a família da Diana está passando fome. O que passa na cabeça dela é que ela encontrou aquelas terras abandonadas, passou dez anos trabalhando, arregaçou as mangas, tornou aquela terra produtiva e agora ela não quer devolver.

link: http://www1.an.com.br/2002/nov/03/0tev.htm

sexta-feira, 14 de maio de 2010

REPLAY - Arlete Salles e o dom de fazer rir - 26/02/08

 Bastou um único episódio do seriado “Toma lá dá cá” para Arlete Salles roubar a cena e tirar  gargalhadas da platéia com a sua Copélia. A personagem, que é uma senhora com o espírito exageradamente jovem e que nunca tira a maquiagem, e sim ‘coloca uma camada por cima da outra há pelo menos 20 anos’, caiu no gosto do público.

Aliás, foi assim também com a inesquecível Kika Jordão de “Lua Cheia de Amor”, com a delegada Francisquinha de “Pedra Sobre Pedra” e com a Ademilde, a dona do mercado Frango com Tudo Dentro, na novela “A Lua me Disse”. Tem sido assim nos 50 anos de carreira da atriz: ela sempre rouba a cena.

Arlete Sales Lopes , nasceu em Paudalho, no interior de Pernambuco em 1942.Logo cedo decidiu que seria ser artista. Também casou cedo e grávida. Aos 16 anos embarcou para o Rio para se casar grávida com o namorado, o ator Lucio Mauro.

“Sempre fui transgressora: trabalhei muito cedo e casei muito novinha. Um pouco de transgressão sempre fez parte da minha vida, graças a Deus”, revela.

SEUS NETOS, PEDRO E JOANA, SÃO O SEU XODÓ

Da união com Lucio Mauro, Arlete teve dois filhos: Alexandre e Gilberto. Alexandre lhe deu dois netos, Pedro e Joana, que são o seu xodó. A atriz também foi casada com o ator Tony Tornado.

Há seis anos ela namora o dançarino Álvaro Reis, que recentemente participou do quadro ‘Dança dos Famosos’ no Faustão. “Na nossa relação não tem a necessidade de morar juntos, está maravilhoso como está”, comemora.

A atriz mudou-se há um ano para uma confortável casa na Gávea, zona sul do Rio. Lá ela mora com a mãe Severina, 84 anos, o caçula Gilberto e as cadelas Akira e Kika.

“Eu vivi todos os desesperos da minha geração. Hoje, quanto menor o ruído melhor”, diz.

PAPÉIS MARCANTES NA TELEVISÃO 

Arlete é uma das atrizes mais importantes da sua geração. No Rio, começou sua carreira na extinta TV Tupi. “Verão Vermelho”, em 1970, foi a novela que marcou sua estréia na Rede Globo. E ela não parou mais. Em 1972 ela fez “O Homem que Deve Morrer” e realizou o sonho de trabalhar numa novela de Janete Clair.

Na primeira versão de “Selva de Pedra” ela interpretou a Laura e destaca este trabalho um dos melhores de sua carreira. A inesquecível Carmosina, que a atriz interpretou em “Tieta” também merece ser lembrado.

Segundo Arlete um dos seus trabalhos inesquecíveis na televisão foi na novela “Lua Cheia de Amor”, em 1990, onde deu vida a divertidíssima Kika Jordão, uma aspirante a socialite que passou toda a trama por situações hilárias tentando tornar-se amiga de Laís Souto Maia, interpretada por Susana Vieira.

“Fui muito feliz com essa personagem. Não podia dar dois passos na rua que recebia um carinho incrível das pessoas. Foi muito bom”, orgulha-se.


  A ATRIZ QUER FAZER MAIS TEATRO E LAMENTA TER FEITO POUCO CINEMA

No teatro atriz destaca seu trabalho em “A Partilha”, peça de Miguel Falabella que ficou cinco anos em cartaz.

“Foi uma grande realização e um encontro muito feliz que tive com o Miguel”, diz. No espetáculo quatro irmãs, reunidas durante o enterro da mãe, se reencontram após muito tempo afastadas para fazer um levantamento dos bens da família e rediscutir suas próprias vidas.

A atriz adora fazer teatro e já participou de mais de 30 peças. “Estou agora procurando um texto para levar aos palcos. Com o seriado terei tempo livre e gostaria de usar este tempo no teatro”, planeja.

Uma frustração na carreira de Arlete Salles é ter feito pouco cinema.

“Gostaria de fazer mais cinema. Estou no elenco de ‘Polaróides Urbanas’ do Falabella, que vai estrear em setembro”.

A PARCERIA COM O AMIGO MIGUEL FALABELLA

Miguel Falabella é um grande amigo da atriz e desde a “A Partilha” não é raro ver a dupla trabalhando junta. Ela teve papel de destaque em “Salsa e Merengue” e “A Lua me Disse”, as duas novelas que ele escreveu.

“Nossa identificação é grande e o Miguel tem um humor muito sofisticado”, elogia.

A comédia é um capítulo especial na carreira da atriz, que ficou marcada por tipos divertidíssimos.

“A televisão me tornou conhecida pelas comédias, não fui eu que procurei, as comédias é que me procuraram. E eu não rejeito esse gênero não, eu adoro fazer rir”, diz. O público também adora se divertir com Arlete.


link: http://ego.globo.com/Gente/Noticias/0,,MUL323627-9798,00-REPLAY+ARLETE+SALLES+E+O+DOM+DE+FAZER+RIR.html

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Entrevista ISTOÉ Gente - 12/03/2001



Você é vaidosa?
Gosto de me cuidar. Não sou nenhuma perua maluca que sai cedo de batom e de strass. Mas gosto de roupa bonita. Agora estou na fase das sandálias, compro todas as que encontro. Os meus pés não são uma beleza mas gosto de mostrá-los. Adoro banho e perfumes. Prefiro estar com uma roupa discreta, de rosto lavado, cabelo bem tratado e um bom perfume. Perfume é uma mania, sempre gasto mais do que devia. Maquiagem não gosto, tenho preguiça. Isso me faz ficar em casa. Não gosto dos sacrifícios enormes em nome da beleza.



É possessiva?
Não, não gosto de ter uma pessoa ao meu lado porque estou no controle. Isso atinge a minha dignidade, me deixa mal. Quero uma pessoa ao meu lado porque está me amando e não porque não pode sair do meu lado porque eu seria capaz de ter um piti.


Namoraria homens bem mais jovens?
Sem dúvida. Até porque sou jovial, não me vejo namorando uma pessoa mais velha. Talvez da minha idade. Não gosto de pessoas que venham com ranços, com hábitos, com limitações. Não combina comigo. Isso era um jogo cultural contra a mulher, mas que está mudando. Namoraria sim, desde que não fosse um jovem vazio.



Considera-se transgressora?
Talvez para os padrões tradicionais eu tenha sido uma mulher transgressora em alguns momentos. Tenho um pé na transgressão, não gosto das coisas muito certinhas, principalmente no campo afetivo. Sempre acabo contrariando as convenções. Nunca achei que devesse me privar do que estava sentindo porque não estava dentro dos padrões. Isso só fazia com que eu me rebelasse e fosse até o fim. A transgressão é fascinante.



Você foi muito namoradeira?
Não. Eu me casei duas vezes e tive mais umas duas paixões. Namorei e namoro na minha cota certa. Meus amigos ficam inconformados com o fato de eu não estar namorando. Mas não me sinto sozinha. Moro com o minha mãe e meu filho. Estudo, faço aulas de inglês, aulas de dança. Não gosto de ficar parada, me sinto desperdiçando tempo e vida.



Como superou os primeiros sinais do envelhecimento?
Estou envelhecendo bem. Logo depois dos 40 anos, foi um baque. Eu me desajustei, tive que fazer terapia, foi doído. Tive a síndrome do pânico. Tudo que me mobilizava era o fato de que eu não era mais jovem.



Como superou a síndrome do pânico?
Consegui manter todas as minhas atividades, consegui esconder e segurar bastante. Com o tratamento consegui vencer o pânico rapidamente. O pânico é uma outra face da depressão e quando se tem um bom terapeuta se supera a doença rápido.



 E a chegada dos 60?
Outro dia comecei a fazer dança de salão. Ia fazer uma peça e precisava dançar um tango. Nunca havia dançado nada na vida. Casei grávida aos 16 anos, os Beatles espocando e eu olhando da janela porque já tinha um bebê para cuidar. Tinha o maior bloqueio quando chegava a uma festa. Hoje danço bolero e vou começar a aprender a salsa. A dança me tornou mais feminina, segura. Foi uma grande descoberta aos 60 anos.





Para ler a matéria completa acesse: http://www.terra.com.br/istoegente/84/entrevista/index.htm

Mamma mia Jambalaya !



Vídeo





 Letra

Mamma mia esse é o Jambalaya
Meu Deus como suportá-lo?
Mamma mia isso é um hospício
Meu Deus como abandoná-lo?
Não há o menor respeito
Tudo é do mesmo jeito
Meu Deus como vou viver assim?
Mamma mia
O que mais nos resta?
Bye,bye
Vamos todos afundar
Mamma mia
Isso é um manicomio
Ai,ai onde eu vim me enterrar
Mamma mia
Esse é o Jambalaya
Meu Deus, por que foi que eu mereci
Mamma mia
É barra pesada
Meu Deus, nunca sairei daqui
Mamma mia!!!

Hino do Jambalaya !



                                                               Vídeo


Letra

Jambalaya, o teu nome
brilha à noite com neon !

E ofusca as outras luzes
porque tu é que és o bom !

Tu és nosso condomínio,
nosso orgulho e nossa dor !

Jambalaya, nós te amamos
e te honramos com louvor !

Temos tantas áreas nobres,
churrasqueira e matagal

Atenção ao entrar no mato
pois ali tem bacanal !

Jambalaya tu és livre
como um pássaro a voar

Como tudo se acaba,
o que eu quero é rosetar !

terça-feira, 11 de maio de 2010

Novos videos !



 Arlete em ''O que faz o seu domingo ser um domingão?''







Arlete no quadro ''Gentem como a Gente''

Sinopse

A cidade é Baltimore, o ano é 1962 e Tracy Turnblad, uma grande garota com um grande penteado e um coração maior ainda, tem duas paixões na vida: a dança e o Corny Collins Show, um programa musical da televisão que é a verdadeira sensação do momento.


Mesmo sendo um tanto gordinha para os padrões locais, ela prova o seu talento e conquista uma vaga fixa de dançarina no programa. Tracy torna-se celebridade do dia para a noite.


A identificação do público é imediata e ela começa a ameassar a hegemonia de Amber Von Tussle, a estrela e filha da produtora do show, Velma Von Tussle.


A rivalidade entre as duas fica ainda mais acirrada quando elas decidem disputar o mesmo garoto, o galã Link Larkin.


Tracy ainda vai para cadeia ao incentivar uma manifestação contra a segregação racial, comandada pela apresentadora negra Motormouth Maybelle, seu pai tem de hipotecar a loja da família e sua mãe, deprimida, está desistindo da felicidade.

Mas não há nada na vida que um bom tubo de laquê não arrume!
''HAIRSPRAY'' é um dos musicais mais divertidos e irreverentes da Broadway, montado no mundo inteiro sempre em diferentes épocas. Agora, chegou ao Brasil!

Seja bem vindo aos anos 60!


fonte: http://www.miguelfalabella.com.br/hairspray/

Saiba um pouco mais

São mais de 40 trocas de cenários, 35 toneladas de equipamentos, 350 mudanças de luzes, efeitos especiais, um painel com mais de 8.000 leds distribuídos em 550 lâmpadas que dão um colorido especial ao cenário
 compondo uma atmosfera encantadora da década de 60, com mais de 350 figurinos e 100 perucas.

O espetáculo é composto por 31 atores, cantores e bailarinos selecionados entre mais de 2.000 candidatos de diversas localidades do Brasil e uma equipe que envolve diariamente o trabalho de mais de 100 profissionais.

O espectador não consiguirá ficar sentado na poltrona com o ritmo contagiante e a música alucinante de ''HAIRSPRAY''.


fonte: http://www.miguelfalabella.com.br/hairspray/

domingo, 9 de maio de 2010

Feliz Dia das Mães !


Mãe deve ser amada, mãe deve ser querida, deve ser respeitada e jamais ferida. Pois o amor de mãe é o amor mais puro e verdadeiro que existe nessa vida. (Elienai Oliveira)

domingo, 2 de maio de 2010

Novos videos no youtube !



Papo de amigos




Especial Arlete Salles





Café-da-manhã





Daniel Torres e Arlete Salles