sexta-feira, 20 de maio de 2011

Arlete Salles no Zorra Total

Na tarde desta terça-feira (17), Lúcio Mauro gravou o quadro da Ofélia, do “Zorra Total”, ao lado de sua ex-mulher, Arlete Salles. Na atração, a atriz visita o casal Ofélia (Cláudia Rodrigues) e Fernandinho (Lúcio Mauro). A gravação ainda não tem data definida para ir ao ar.
Entre 1958 e 1977, Lúcio foi casado com Arlete, com quem teve dois filhos: Alexandre e Gilberto.

Fonte: Últimas da Tv

Relembre "Cavalo de Aço"

Autoria: Walther Negrão
Supervisão: Daniel Filho
Direção: Walter Avancini
Período de exibição: 24/01/1973 – 18/08/1973
Horário: 20h
Nº de capítulos: 179
Você Sabia: A novela sofreu grande perseguição implacável do governo militar por causa de seus temas polêmicos? Temas como reforma agrária e dependência de drogas foram
proibidos.

                                         Arlete Salles sobre sua personagem:
Você se lembra da novela Cavalo de aço, de 1973?
Eu fazia Lenita. Foi a primeira vez em que eu fui dirigida pelo Avancini. Avancini chegou à televisão dirigindo Selva de pedra já nos últimos capítulos, não participou do início da novela. E em Cavalo de aço, eu fazia a Lenita, uma vilã. Mas não lembro a história da Lenita, sei que era uma vilã. Bem arrumadinha, toda assim engraçadinha, com o figurino muito interessante, mas era uma vilã. Tem uma história louca: o Silvinho continuava cuidando dos meus cabelos, mas ele não entendia, não aceitava essa história de continuidade de imagens. Não se pode abrir a porta com o cabelo com um determinado comprimento e, quando entrar na sala e fechar a porta, o cabelo estar mais ou menos comprido. E eu tinha uma franja, enorme, bonita. Uma tarde, depois de uma gravação, entrei no salão, porque cabelo estava feio. Disse a ele: “Está grande demais, Silvinho. Está na hora de dar uma aparadinha.” Ele virou a minha cadeira contra o espelho, pegou a tesoura e desbastou a minha franja todinha. Eu pensei: “Avancini vai me matar!” A gente morria de medo do Avancini, porque ele era indiscutivelmente um grande diretor, mas era muito rigoroso. Eu tive tanto medo, rezei tanto que eu acho que, na hora de gravar, os anjos botaram a mão na frente do meu rosto e o Avancini não percebeu. Escapei ilesa.




 

domingo, 15 de maio de 2011

Relembre "Baila Comigo"

Autoria: Manoel Carlos
Direção: Roberto Talma e Paulo Ubiratan
Período de exibição: 16/03/1981 - 26/09/1981
Horário: 20h
Nº de capítulos: 162
                                           Arlete Salles sobre sua personagem:

E quanto à novela Duas vidas, da Janete Clair, você se lembra?
Duas vidas e Baila comigo são duas novelas que se fundiram na minha cabeça, e eu não consigo lembrar dos nomes dos personagens que eu interpretei. Eu não sei o que houve, que bloqueio é esse, mas eu não consigo lembrar.
Em Duas vidas, seu personagem era a Naná. Foi dirigida pelo Daniel Filho. Em Baila comigo, você interpretou a personagem Dolores Moreira.
Essa então se apagou completamente.






sábado, 14 de maio de 2011

JONATAS FARO

Não imaginei que me apaixonaria tanto por um projeto como por "Hairspray". Sempre fui fascinado pelos anos 60, mesmo não tendo vivido nessa década tão marcante.
Quando fui convidado para viver o Link, consegui entender todo o processo dos ensaios para o espetáculo a magia e a grandiosidade dessa época, representada brilhantemente na adaptação brasileira de Miguel Falabella.
Sou um ator muito abençoado por estar estreando no mundo dos musicais sendo dirigido com maestria por Miguel, ao lado de profissionais maravilhosos, que carinhosamente me guiaram e me orientaram nesse longo e prazeroso processo de ensaios que resultou no espetáculo.
Foram dois meses intensos, de dedicação integral ao projeto e convivência quase diária com toda a equipe - que acreditou e mergulhou de cabeça -, que sem dúvida nenhuma me fizeram aprender muito e criar vínculos para a vida inteira.

Jonatas Faro 

SIMONE GUTIERREZ

Não parar nunca, não desistir dos sonhos, lutar pelos ideais por mais adverso que seja o caminho. Tracy é determinada, assim como eu, que sempre tive como objetivo de vida estar nos palcos, cantando, dançando, interpretando e enchendo de orgulho minha família ao divertir de entreter o público com aquilo que sei e amo fazer.
Claro que parecer fisicamente com a personagem me faz ter a certeza de que esse é meu grande papel, o mais especial da minha carreira. E é por isso que lutei, desde o primeiro teste, para conquistar esse espaço. Foram aulas, ensaios, workshops intermináveis que obviamente valeram a pena.
Hoje, estar em cena ao lado de grandes talentos que temos no cenário artístico - Miguel Falabella, Arlete Salles, Edson Celulari, Dani Winnits, Jonatas Faro - aumenta ainda mais a minha responsabilidade e, ao mesmo tempo, me faz sentir dormindo acordada. É um sonho que se tornou real e, a cada dia, busco fazer por merecer todas as conquistas.
Aprender, aprender e aprender. Procuro todos os dias absorver o máximo que posso de todos do elenco. Quero que a minha realização profissional e pessoal seja um exemplo para tantas pessoas que sonham alto, como eu. Eu e Tracy prometemos muitas risadas, danças inusitadas, amores, algumas briguinhas e, claro, muita diversão. Apaixone-se por ela, assim como eu - e não esqueça: não é o seu tipo físico ou a beleza exterior que vai te levar ao sucesso ou à felicidade, e sim a determinação! Não desista jamais, combinado?
 
                            É hora do show!
Simone Gutierrez

terça-feira, 10 de maio de 2011

Parabéns Daniel Torres!

Hoje 10/05 é o aniversário do nosso querido Daniel Torres. Desejamos à ele muita paz, alegria, saúde e sucesso. Grande beijo, Administração FC Arlete Salles.


Entrevista - ANtevê - 03/11/2002

Estilos diferentes de vilãs
Arlete Salles nunca imaginou que um personagem marcante pudesse trazer preocupações. Mas, ao receber a sinopse de "Sabor da Paixão", logo se lembrou de Augusta Eugênia, sua extravagante vilã em "Porto dos Milagres", de 2001. Arlete sabia que, para dar vida à dominadora e maquiavélica Zenilda Paixão, precisaria "exorcizar" a socialite decadente que não perdia a pose. "Foi uma personagem querida. Mas, agora, ela que fique lá em cima, porque eu preciso dar conta deste novo recado", brinca, em tom sereno.

Aos poucos, Arlete foi mapeando as diferenças entre as duas vilãs. A principal é a que mais a agrada: a elegância de Zenilda. Acostumada a interpretar mulheres do povo ou "peruas malucas", como define, a atriz tem adorado dar vida a uma refinada produtora de vinhos. E se envaidece pela boa imagem no vídeo e pelos comentários nas ruas. "Sempre perguntam se fiz cirurgia plástica, se uso aplique... Desde que deixem minha alma, do resto podem duvidar...", consente, numa sonora gargalhada.

Bem-humorada, Arlete está sempre rindo ou fazendo rir - como fez com a insana Kika Jordão, de "Lua Cheia de Amor", em 1990, ou a delegada Francisquinha, de "Pedra Sobre Pedra", em 1992. Aos 38 anos de profissão, Arlete é vista com freqüência na TV e nos palcos, mas quase não teve contato com o cinema. "Não deu tempo", explica, com entusiasmo de iniciante. No ano passado, no entanto, ela fez o longa-metragem "O Terrível Rapaterra", de Ariane Porto, que entra em cartaz em janeiro.

ANTV - O convite para fazer outra vilã logo depois da Augusta Eugênia não assustou você? 
AS - No início, tive muito receio. A Augusta Eugênia marcou demais. Era difícil exorcizar o fantasma dela. A voz é minha, o corpo é meu, tem a minha marca de intérprete. São coisas que sempre vão estar presentes. E as duas são vilãs que lutam para não perder o status. Então, eu tive de tentar, de todas as formas, encontrar as diferenças entre elas. Até porque eu acho a repetição muito monótona e me incomoda repetir o mesmo trabalho. O meu grande desejo é sempre surpreender o público de alguma forma, com algo atraente, diferente. Não foi fácil, mas existem diferenças enormes.

ANTV - Quais?
AS - A Augusta era mais uma inconseqüente, uma insana. Era mais tirana que vilã. Já a Zenilda vai cometer muitas maldades para defender o que ela acha que é direito dela. E é uma mulher extremamente trabalhadora, determinada, obstinada. A Augusta não era. Ela queria ter direito a tudo, mas sem levantar um dedo para isso. Em termos de composição, a Augusta era muito histérica, gritava por tudo, vivia sempre nos agudos. Ela era uma soprano lírica da vida. A Zenilda é mais contida, até porque é uma mulher elegante. A Augusta não era nada elegante. Os códigos dela em relação à vida eram extremamente deselegantes. Já a Zenilda controla tudo, inclusive ela própria. É uma mulher para quem as emoções não andam à solta.

ANTV - É mais difícil interpretar uma vilã séria ou uma vilã cômica?
AS - O ator que diverte o público fica mais simpático. Como a Zenilda não tem a defesa da comédia, eu espero poder divertir as pessoas de outra forma. Talvez fazendo-as gostar de odiar a Zenilda. Mas a comédia é um traço muito forte no meu trabalho. De vez em quando ela acaba aparecendo. Até porque eu acho que no cotidiano de qualquer pessoa acontecem coisas que se tornam engraçadas. Até em velórios é comum as pessoas terem acessos de riso. Eu acho que é impossível um personagem não ter algum traço de humor. Às vezes, fazendo a Zenilda, que me foi muito recomendada como um personagem sério, as pessoas ficam às gargalhadas no estúdio. Mas eu juro que não é intencional.

ANTV - Isso significa que você ainda não descobriu o traço de humor dela?
AS - Eu estaria mentindo se dissesse que não. Já descobri sim. É aquela relação dela com o José Carlos, que é uma loucura. Ela, com toda a dureza, com todas as batalhas, não abre mão de sua cota de afago, de afeto, de sexo, ou sabe-se lá que nome ela dá a isso. Mas ela nega a idéia de gostar deste homem num plano que não seja o físico. Ou seja: até o relacionamento afetivo dela é autoritário. E é muito engraçada a forma como ela se relaciona com ele. Os momentos em que ela está alucinada também são engraçados. São momentos que humanizam o personagem. Ninguém é um monstro o tempo inteiro.

ANTV - Como você humaniza uma vilã?
AS - É imprescindível tentar entender as motivações para uma pessoa agir com crueldade em relação à outra. Dentro de cada pessoa, existem o bem e o mal, o amor e o ódio. Só que a gente é educado para reprimir os sentimentos escuros, vai exercitando o bem ao longo da vida. Mas, em algumas pessoas, ninguém consegue reprimir isso. Elas perdem o canal da simpatia em relação ao outro. O sofrimento do outro não as comove. Para a Zenilda, não faz diferença saber que a família da Diana está passando fome. O que passa na cabeça dela é que ela encontrou aquelas terras abandonadas, passou dez anos trabalhando, arregaçou as mangas, tornou aquela terra produtiva e agora ela não quer devolver.

Entrevista - Site Terra - 20/02/2008

"Eu sei o que é ser velho", diz Arlete Salles

Arlete Salles, 65 anos, interpreta em Polaróides Urbanas, de Miguel Falabella, uma atriz com Síndrome do Pânico que tem dificuldades em aceitar a idade. "A velhice traz enormes dificuldades e eu conheço isso de perto. Eu sei o que é ser velho", afirmou ela em entrevista ao Terra.

Para a atriz, ninguém aceita realmente com tranqüilidade a idade e, em sua profissão, ela vira uma limitação muito cedo. "Muito antes de serem velhos muitos atores já percebem a limitação por idade. A procura fica menor e isso vira uma preocupação", afirmou.

Segundo Arlete, a preocupação com a idade vem da falta de ter um futuro garantido financeiramente na dramaturgia brasileira. "Há o medo de não ter trabalho e conseqüentemente uma limitação material", disse.

Arlete contou ainda que ela e sua personagem têm uma grande diferença. "Eu sou feliz", frisou.

"A proximidade da idade é preocupante, mas isso não deve afetar a pessoa a ponto de torná-la infeliz", acrescentou.

Veja cenas de Arlete Salles em "Polaróides Urbanas" clicando aqui.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Figurinista do programa traz inspiração de Miami


Sem o figurino, Copélia não teria metade da graça. Quem garante é a própria Arlete Salles, intérprete da personagem insana de "Toma lá, dá cá". Divertidas e até polêmicas, as roupas usadas em cena ajudam os atores a compor os tipos do humorístico criado por Miguel Falabella. Ou alguém imagina a mãe de Celinha (Adriana Esteves) sem suas indefectíveis microssaias jeans, seus decotes abusados e suas bijuterias escandalosamente douradas? O visual das duas famílias, que moram no Jambalaya Ocean Drive, um condomínio fictício na Barra da Tijuca, foi inspirado na moda de Miami. 

- O figurino mais trabalhoso é justamente o da Copélia, porque há um limite estreito entre ele ficar divertido e caricato - conta a figurinista do programa da TV Globo, Sônia Soares. - Este figurino é o mais inusitado, junto com o de seu Ladir (Ítalo Rossi), pelas combinações possíveis.
O ator que o diga. Encantado com os acessórios do seu personagem - um homem que ultrapassou a fronteira do afeminado, usa terno colorido e peruca - Ítalo Rossi elege seu badulaque preferido:

- Aquele colar de cavalo é uma idéia ótima. Todas as jóias que ele usa são fantásticas. Sônia procurou muito para achar a jóia, o sapato prateado certo e a cor ideal para as roupas. O visual dele sozinho já é um personagem - diz ele. - As cores usadas, como o rosa e o vermelho, além dos cintos diferentes, fazem o Ladir mais jovem do que realmente é. As pessoas sempre me perguntam onde comprar aquelas peças. Elas acabam sendo de excessivo bom gosto, mesmo dentro daquela coisa trash.
Para criar os looks, Sônia Soares estudou as características de cada personagem e garimpou em lojas e confecções tudo aquilo que ela achou que combinava com as personalidades excêntricas que circulam no programa. Mário Jorge (Miguel Falabella), por exemplo, metido a garotão despojado, não larga as camisas de estampas, no melhor estilo Ilha da Fantasia. Já sua filha, Isadora (Fernanda Souza), não vive sem paetês, vestidos curtos e calças apertadas.

- O que torna possível a criação dos figurinos de um personagem são as características que o definem. No caso do "Toma lá, da cá", funciona mais ou menos assim: Rita (Marisa Orth) é uma mulher prática; Celinha é romântica; Arnaldo (Diogo Vilela) é metódico; Álvara (Stela Miranda) é autoritária; Copélia é uma mulher que vai além dos limites; seu Ladir é absolutamente feminino; Mário Jorge é largado; Tatalo (George Sauma) é um adolescente normal; já Adônis (Daniel Torres) é um adolescente cabeça; e Bozena (Alessandra Maestrini) é uma empregada ingênua e espontânea - explica a figurinista.