quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Recuperada de um câncer, Arlete Salles diz que desabou quando soube que seus cabelos iriam cair: ‘É muito doloroso’


Recuperada de um câncer de mama, aos 72 anos, Arlete Salles abriu o coração e falou sobre o processo difícil que foi encarar a cirurgia e os tratamentos de quimioterapia e radiologia para se livrar da doença. Um período que a atriz só quer esquecer.
“É muito doloroso. Mesmo com tantos amigos me apoiando, é solitário, devastador. É como atravessar um pântano”, disse ela, em entrevista à revista “Contigo!” desta semana.
Arlete, que por conta do tratamento ficou com os cabelos curtos, diz que, apesar da tristeza, não recorreu ao uso dos antidepressivos. “Não ia pôr mais química para dentro do meu corpo. Tinha de encarar o que a vida estava me dando naquele momento”, explica.
A atriz descobriu o câncer em janeiro - um ano e meio após a morte da sua mãe, por problemas cardíacos -, e conta que encontrou no trabalho o seu principal motivador contra a doença.
“O palco é terapêutico. Eu só pensava em voltar para o teatro. Não vejo a hora de começar a gravar a novela ‘Babilônia’. Minha personagem será cômica.(...) Falei que ia sossegar um pouco mais, mas já estou fazendo mil coisas ao mesmo tempo”, conta ela, escalada para ser Consuelo na próxima novela das 9, da Globo.
Entre os amigos que deram muita força à atriz nesse período tão delicado da doença, ela destaca Cissa Guimarães, que lhe presenteou com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, e Taís Araújo. "Os meus amigos me ajudaram muito. A Taís me ligava todos os dias para saber como eu estava, se eu queria sair...".
Outras duas grandes companheiras de Arlette são seus cães Akira, um golden retrivier, e a vira-lata Molly, com quem a atriz aparece nas fotos acima.

Fonte:Extra

domingo, 16 de novembro de 2014

Com cabelo curtinho após tratamento, Arlete Salles fala de trabalho: "Voltei apaixonada"

Arlete Salles (Foto: Fabio Cordeiro/Ed Globo)
Curada de um câncer que a afastou do trabalho no início do ano, Arlete Salles está de volta à ativa - e muito animada! A atriz esteve no domingo (16) na gravação da vinheta de fim de ano da TV Globo e conversou com QUEM sobre a retomada da rotina de compromissos.


"Agora eu só trabalho. Meu desejo maior é trabalhar. Como passei um tempo afastada por causa do meu tratamento de saúde, voltei apaixonada pelo trabalho", comemorou ela, que aproveitou o evento para matar a saudade das amigas famosas.

Atualmente, Arlete está em cartaz com a peça O que o Mordomo Viu, no Rio de Janeiro, com Miguel Falabella. Também se prepara para dar vida à personagem Consuelo na próxima novela das 9, Babilônia, e roda cenas do filme O Crime da Cabra, com Ariane Porto.

Sobre o cabelo curtinho, a atriz explicou o crescimento dos fios. "Não tive escolha, ele está nascendo assim, não fiz nenhum corte. Mandei passar máquina zero e quando nasceu estava assim. Mas não é nada grave, depois vai crescer (de novo)", explicou ela.
Fonte:Quem

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Beijo técnico: após declaração de atriz, artistas falam sobre a língua em cena


O beijo técnico é tão mítico quanto as cenas que antecedem o último capítulo de uma novela. Quando Vida Alves deu o primeiro beijo da TV, em Walter Foster, com quem vivia par romântico em "Sua vida me pertence", de 1951, não teve outro assunto naquela semana. Coisa parecida está acontecendo após a declaração de Andréia Horta no " Mais Você ". A intérprete de Clara, na trama de "Império", disse com muita tranquilidade que no beijo técnico a "língua é bem-vinda". Ou seja, se um dia o beijo técnico existiu, sua morte parece ter sido decretada.
Durante décadas, no entanto, o beijo de mentirinha fez parte do discurso de muitos artistas para se esquivar da pergunta: "Você beija de verdade?". Sem qualquer receio, Ney Latorraca é categórico ao dizer que sempre beijou. "Não existe o beijo técnico. Parto do princípio que se um ator e uma atriz têm intimidade em cena, são amigos, o beijo tem que ser pra valer. É claro que aquela língua enrolando de um lado para o outro é feio esteticamente. Mas o beijo bem dirigido e verdadeiro é bonito de ver. Difícil mesmo é beijar sem se mexer, como aconteceu comigo quando fui beijado pelo Tarcísio Meira no filme 'Beijo no asfalto'. Levou três dias para esse beijo sair e eu fazia um morto, logo não podia mexer um milímetro", contou ele, referindo-se ao longa de 1981.

Contemporânea de Ney, Arlete Salles acredita que o beijo técnico existiu, mas hoje caiu em desuso. "O público não aceita mais aquele beijo boca com boca. Dependendo do envolvimento dos personagens, torce para aquela relação e uma relação tem beijo de língua", avalia a atriz, que se lembra com certa nostalgia dos beijos que recebeu de Fábio Jr. em "Pedra sobre pedra": "O Fábio beijava no ensaio, durante a cena e depois do 'corta'. Ele beija muito bem e de verdade. Não vejo problema algum em beijar desde que se dê sorte de pegar um bom paceiro bom de boca e com hálito em dia feito o Fábio".

Antônia Fontenelle não teve a mesma sorte que Arlete. A atriz, inclusive, está há alguns trabalhos sem beijar. "Já fiz duas novelas em que a personagem era casada, mas nunca teve cena de beijo. Em uma delas, o casal só brigava. A autora não escrevia a cena do beijo e acho que por receio do meu marido que era diretor, e na outra eu fazia a mulher do Humberto Magnani, com idade para ser meu avô. Não seria de bom tom beijo de língua. Nas outras personagens eu era solteira. Ou seja, estou à espera do tal beijo", diverte-se a atriz. "Não existe beijo técnico. Existe beijo profissional, sem sentimento. Se for para ser crível, lógico que língua vale", completa.


Se Antônia está à espera de um beijo de tirar o fôlego, com isso também sonham muitas mocinhas que suspiram por Caio Castro . O moço tem uma legião de fãs que adorariam estar no lugar das atrizes que contracenam com ele. E, meninas, podem suspirar mesmo: Caio beija de verdade. "Acho que o beijo técnico pode ter língua ou não. Depende do tipo de cena. Tem cenas que não tem nada a ver ter língua nem necessidade. Já em outras, se não aparecer língua fica tecnicamente falso. Dependendo da cena língua é bem-vinda sim", contextualiza o galã.
Para que um beijo seja mostrado em ângulos que favoreçam a cena, o cuidado da direção é fundamental. Ingra Liberato deu seus primeiros beijos em cena dirigida pelo ex-marido Jayme Monjardim, em "Ana Raio e Zé Trovão". E eram beijos longuíssimos... "O Jayme gostava de filmar o beijo com uma bela luz, com um pôr do sol, então, as cenas eram intermináveis. O Almir Sater, que fazia par comigo na época é que ficava constrangido e dizia: 'Mas seu marido fica me pedindo pra repetir o beijo'", lembra ela, que nem sabe o que é beijo técnico: "Isso não existe. O beijo é pra valer. O que não quer dizer que os atores estejam envolvidos. O beijo de cena não leva à uma relação. Mas o beijo que é dado fora do set, sim".

Já Thaíssa Carvalho , que em "Flor do Caribe" trocou muitos beijos com vários atores, rema na corrente oposta e garante que existe, sim, beijo ténico. "O beijo técnico seria sem língua, mas o que define mesmo tudo é o respeito com o colega de cena. Além de tudo, as pessoas esquecem que durante a gravação de uma cena existem mil coisas acontecendo, uma equipe enorme do estúdio, temos que pensar na luz, em estar na marca que o diretor pediu, falar o texto, dar a emoção certa para a cena e o beijo é apenas uma coisa a mais", pondera ela, que aceitaria a língua de um colega em sua boca caso fosse necessário: "Se for combinado com os atores e a direção e a cena pedir uma emoção a mais, ok. Como atriz não podemos ter preconceitos, estar com a mente fechada. Porém, eu acho que esteticamente fica mais bonito sem língua. Principalmente em um close."
Fonte:Ego 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

“Não sei se eu tenho essa força toda”, diz Manoel Carlos sobre morte do filho


A missa de um mês da morte de Pedro Almeida, de 22 anos, filho de Manoel Carlos, 81, aconteceu no início da noite de terça-feira (4), na capela de Santa Ignêz, no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro.
Em entrevista ao “Ego”, o autor de novelas falou sobre o complicado momento que tem enfrentado. “Não sei se eu tenho essa força toda que pareço ter. Acho que eu finjo um pouco. Mas ver esse pessoal todo aqui hoje. Isso reforça a gente”, afirma o veterano.
Diversos atores, que são amigos de Maneco, compareceram à celebração e apoiaram a família do escritor. Fernanda Montenegro, 85, Lilia Cabral, 57, Viviane Pasmanter, 43, Tony Ramos, 66, Arlete Salles, 72, José Mayer, 65, e Glória Perez, 66, estiveram presentes na cerimônia.
Ainda em conversa com a imprensa, Manoel Carlos comentou que vê os filhos falecidos com frequência. “Eu vejo e sinto muito eles como se fosse antes. Tem vezes que olho e vejo um passando atrás de mim. É muito bom isso”, declara. O autor também tentou explicar a maneira como lida com esse acontecimento. “A primeira reação que temos é revolta. Xingamos Deus e questionamos o motivo daquilo na nossa vida, mas acontece.”
Pedro faleceu em 04 de outubro por morte súbita. O rapaz estudava teatro em Nova York, nos Estados Unidos, e foi encontrado morto na cama pela namorada. Manoel já tinha perdido Ricardo, em 1988, e Manoel Carlos Jr., em 2012.
Fonte:Yahoo TV

'A ideia de que o palco estava à minha espera me trazia alívio', diz Arlete Salles

Arlete Salles está de volta aos palcos (Foto: Vídeo Show / TV Globo)
Após um problema de saúde, Arlete Salles está de volta ao batente e recuperada. Segundo ela, o palco é o seu vício, e nada melhor do que retomar a rotina profissional com uma peça de teatro em que contracena com um amigo do peito.  No Vídeo Show dessa sexta-feira, 07, a atriz contou para o Zeca Camargo como enfrentou essa fase delicada: "Quando tive o diagnóstico, foi uma perplexidade, um desespero. Durante o tratamento e os tormentos da quimioterapia, várias vezes suportei porque a ideia de que o palco estava à minha espera me trazia alívio".
Parceiro de trabalho e de vida, Miguel Falabella também sentiu o baque da notícia. "Arlete está na minha vida e na minha pele, feito tatuagem", afirmou, sem antes relembrar: "Eu, em um primeiro momento, fiquei muito mal, fiquei péssimo, e falei: 'Eu vou abortar esse projeto'. Mas sabia que ela iria voltar". Apesar das dificuldades enfrentadas, Arlete tranquilizou: "Quero dizer a todos que estou recuperada, desafio vencido, saudável e voltando ao palco agradecendo aos deuses do teatro". Assista ao bate-papo completo com a dupla no vídeo clicando aqui: Confira a entrevista completa!
Fonte:Gshow

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Após se curar de um câncer, Arlete Salles afirma: “Nasci de novo”



Arlete Salles descobriu um nódulo maligno em dos seios em janeiro deste ano. Após passar por um tratamento, a atriz venceu o câncer e está de volta aos palcos na peça O Mordomo Viu.

Em entrevista concedida ao jornal O Dia, a atriz comentou sobre a nova fase.

— Retomar o meu físico, o meu trabalho, é a coisa que mais revigora e revitaliza a minha vida. Nasci de novo. Depois do percurso difícil que fiz (retirada do tumor e quimioterapia), agora é só caminhar para frente. Desafio vencido. Estou curada do câncer! Agora é uma história a ser contada. Estou muito bem e feliz com o carinho de todos. A recuperação é uma questão de determinação e apoio dos familiares e amigos. Isso eu tive.  O câncer pode levar à morte. Mas também pode levar à vida. A uma vida com mais sabedoria, com mais leveza e mais gratidão.
Fonte: Entretenimento R7

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Miguel Falabella e Arlete Salles estreiam espetáculo O Que o Mordomo Viu



Na noite deste domingo (2) estreou no Rio de Janeiro a nova peça de Miguel Falabella, O Que o Mordomo Viu, onde contracena ao lado de Arlete Salles, no espetáculo que tem a direção do próprio ator.

A apresentação foi restrita para convidados nesta sessão de estreia e diversas celebridades prestigiaram os experientes atores. Entre as presenças ilustres estiveram figuras como Oscar Magrini, Jacqueline Laurence, que até ganhou um selinho de Falabella.

O espetáculo estará em cartaz no Teatro Clara Nunes até fevereiro do ano que vem, no Rio de Janeiro, para uma longa temporada na cidade maravilhosa. O público poderá assistir ao O Que o Mordomo Viu de quinta a domingo. 
Fonte:Ofuxico

domingo, 2 de novembro de 2014

Arlete Salles volta ao teatro após tratamento contra um câncer de mama



“Essa ideia de que o palco estava à minha espera me ajudou a superar os tormentos do tratamento.” Arlete Salles está de volta à labuta. Depois de um período afastada do trabalho, lutando contra um câncer, a atriz, de 72 anos, resolveu retornar em grande estilo. Ela está nos cinemas como dubladora da animação ‘Até que a Sbórnia nos Separe’, acaba de estrear a peça ‘O Mordomo Viu’, ao lado de Miguel Falabella, e ainda se prepara para integrar o elenco da próxima novela das 21h, ‘Rio Babilônia’. 

“Me recuperei, estou ótima. Foi um desafio vencido e, agora, pude retomar o trabalho. Tem que ter coragem pra enfrentar. É claro que a gente fica chateada com o diagnóstico (do câncer de mama), mas aí pensa: ‘Vai se entregar ou reagir?’ E eu reagi”, comemora Arlete, cheia de gás. “Tive a sorte de ter um bom tratamento, a que muitas mulheres não têm acesso. O diagnóstico precoce é fundamental. Os índices e estatísticas dessa doença estão alarmante. A saúde pública precisa estar atenta a isso”.

E foi em cima do palco que Arlete teve a certeza de que tinha forças para mais uma longa jornada. Em cartaz com ‘O Mordomo Viu’, no Teatro Clara Nunes, ela contracena pela primeira vez no teatro com o amigo Miguel Falabella. “Já tínhamos trabalhado juntos em novelas, seriados, mas nunca estivemos juntos no palco do teatro. Esse encontro estava marcado em nossos corações e na vida. Eu já tinha ensaiado a minha personagem, Mirta, mas só pude prosseguir com ela agora que meu estado de saúde está bom”, explica Arlete, que chegou a ser substituída por outras atrizes enquanto estava em tratamento. “A peça é um sucesso, já esteve em outras cidades. É como se eu tivesse pegando o trem na última estação”, diverte-se.

Trabalhar ao lado de Miguel é a confiança que Arlete precisava para se sentir mais forte. “É uma alegria imensa. Há um grande carinho entre nós dois e a nossa amizade nunca sofreu um arranhão”. Na coxia e em cena, não faltam boas risadas. “Eu e Miguel temos essa identificação porque levamos a vida de forma bem-humorada. Estamos sempre buscando o lado bom e positivo das coisas e gostamos de fazer as pessoas rirem. A vida nos dá desafios e mais desafios, temos que enfrentá-los com humor. Eu gosto de ser reconhecida como comediante. Não é puxando sardinha para o meu lado, não. Mas a comédia é um dos trabalhos mais difíceis de fazer”, avalia.

No espetáculo do escritor inglês Joe Orton, Arlete vive Mirta, a mulher do psiquiatra Arnaldo (Falabella, que também assina a direção e a versão brasileira do espetáculo). E, diante de uma situação inusitada, o casal se vê no meio de uma relação cheia de segredos e conflitos. Tudo com uma boa dose de humor. “O que há de encantador é que a história é cheia de equívocos. E são esses enganos que provocam as 18 entradas da minha personagem em cena. Existe um tempo certo para eu entrar, para que aconteçam essas situações de comédia. Nos primeiros dias de ensaio, eu errava. Foi um verdadeiro terror. Tenho pavor de errar as entradas, mas agora está tudo em ordem ”, garante. 
Fonte:O Dia